O Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade (Sisbiota-Brasil), rede nacional de pesquisa com a finalidade de aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade brasileira, é apresentado publicamente em setembro de 2010.
Trata-se de iniciativa conjunta entre os ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação e do Meio Ambiente, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de 18 fundações estaduais de apoio à pesquisa: Fapeam, Fapema, Fapepi, Fapergs, Fapes, Fapesb, Fapespa, Fapitec, Fundect, Fapemig, Facepe, Fapemat, Fapeg, Fapesc, FAPDF, Fapern, Fundação Araucária e FAPESP.
A experiência do programa paulista do Programa BIOTA-FAPESP auxiliou na elaboração do Sisbiota-Brasil. Membros do BIOTA-FAPESP e da diretoria científica da FAPESP estiveram nas reuniões que deram origem ao Sisbiota-Brasil.
Um edital do CNPq lançado em setembro de 2010 regulamentou o processo de financiamento do Sisbiota-Brasil, que conta com um aporte inicial de R$ 51,7 milhões. Desse total, R$ 29 milhões serão financiados pelo FNDCT (R$ 12 milhões), pelo CNPq (R$ 6 milhões), pelo MMA (R$ 6 milhões) e pela Capes (R$ 5 milhões). As FAPs participarão com R$ 22,7 milhões. A FAPESP, com R$ 10 milhões.
Em julho de 2013, o Sisbiota reunia 356 instituições e 1.127 pesquisadores de todo o país.
Em um encontro científico realizado em março de 2017 na FAPESP, um grupo de mais de 50 pesquisadores brasileiros, ligados às principais universidades e instituições de pesquisa do país, lançou a Plataforma Brasileira sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) para reunir os estudos sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos e auxiliar gestores públicos na elaboração e implementação de ações de conservação e de desenvolvimento ambiental sustentável.
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