122 INCTs

Nova espécie de inseto, visto sob um microscópio eletrônico do INCT Hympar/Sudeste, um dos INCTs paulistas apoiados pela FAPESP (foto: INCPT Hympar)

Em novembro de 2008 o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)anunciou os 101 projetos selecionados para constituir os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). Depois o total passou para 122.

Os INCTs integram instituições de pesquisa de todo o país, sob a coordenação de uma instituição-sede e contam com recursos de R$ 607 milhões obtidos em parceria com as fundações de amparo à pesquisa estaduais.

A FAPESP financia 50% dos recursos destinados aos 44 institutos sediados em nove cidades do Estado de São Paulo, o equivalente a R$ 113,4 milhões do total de recursos investidos nos INCTs. É a segunda maior fonte financiadora, atrás apenas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que destinou R$ 190 milhões aos INCTs.

As fundações estaduais de amparo à pesquisa do Amazonas (Fapeam), Pará (Fapespa), Minas Gerais (Fapemig), Rio de Janeiro (Faperj) e Santa Catarina (Fapesc), o Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior (Capes), o Ministério da Saúde, a Petrobrás e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também participam do Programa INCTs.

Ao reunir especialistas de uma mesma área, antes espalhados por diversos estados, os INCTs ampliaram a produtividade dos pesquisadores. Um exemplo é o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Astrofísica (INCT-A), que reúne 144 pesquisadores de 29 instituições e no início de 2009 atingiu a marca de 100 artigos publicados em revistas científicas internacionais de alto impacto.

Esse programa de pesquisas também facilitou a compra de equipamentos. Na Universidade Federal de São Carlos, a equipe do Laboratório de Estudos de Hymenoptera Parasitoides, que abriga o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) dos Hymenoptera Parasitoides da Região Sudeste (Hympar/Sudeste), começou a examinar e a descrever em detalhes os insetos da ordem Hymenoptera, que inclui principalmente vespas parasitoides, por meio de um novo microscópio eletrônico de varredura, adquirido com recursos da FAPESP.

Em novembro de 2010, os coordenadores dos 122 INCTs fizeram a primeira avaliação dos resultados obtidos, em um encontro realizado em Brasília, que reuniu cerca de 500 pessoas, sob a coordenação do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

Em maio de 2012, a FAPESP anunciou a continuidade do apoio financeiro a 18 INCTs do estado de São Paulo que haviam completado os três anos.

Para mais informações sobre os projetos em andamento ou concluídos, consulte a página sobre o acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia para instalação dos INCTs na Biblioteca Virtual da FAPESP.

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