Em agosto de 2012 a FAPESP e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo (APAE-SP) assinaram um acordo de cooperação científica para apoiar projetos de pesquisa sobre deficiência intelectual, caracterizada por limitações no funcionamento intelectual e do comportamento que são detectadas ao nascer ou durante a infância e a adolescência por meio de testes apropriados.
O acordo prevê a seleção de até quatro projetos em temas relacionados à deficiência intelectual – como genética e biologia molecular, cognição e desenvolvimento, imaginologia cerebral e neonatologia e triagem neonatal –, que serão desenvolvidos no Instituto APAE de São Paulo de Pesquisa e Formação.
Alguns dos principais desafios na pesquisa sobre deficiência intelectual no Brasil, apontados por especialistas presentes na cerimônia de assinatura do acordo, é conhecer melhor as causas e frequência da deficiência intelectual no país. Mais associada a causas genéticas, como a síndrome de Down, a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito, a deficiência intelectual tem diversos outros fatores pré, peri e pós-natais. Alguns deles, como o uso de drogas, álcool e tabaco, são bastante prevalentes no Brasil. Estima-se que 1,3% da população brasileira tenha deficiência intelectual.
Em dezembro de 2012 a FAPESP e a APAE-SP lançaram chamada de propostas de pesquisas no âmbito do acordo de cooperação entre as instituições, com o propósito de selecionar e apoiar projetos de pesquisa sobre deficiência intelectual.
Para mais informações, consulte a página sobre Convênios e Acordos de Cooperação na Biblioteca Virtual da FAPESP.