Florestas como a Amazônica (acima) são essenciais para a captação de água para os moradores das cidades, como debatido nas conferências sobre serviços ambientais em 2014 (foto: Eduardo Cesar)
Começou em fevereiro e terminou em junho de 2014 o segundo ciclo conferências BIOTA-FAPESP Educação, organizado pelo Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade de São Paulo (BIOTA), com palestras e debates centrados em serviços ecossistêmicos, também chamados de serviços ambientais.
A primeira apresentação expôs os serviços ambientais da baía do Araçá, entre as cidades de Ilhabela e São Sebastião, no litoral paulista, sujeita a crescente degradação ambiental em consequência da construção do porto de São Sebastião e da poluição urbana.
A segunda, sobre a polinização, que representa 10% do valor da produção agrícola mundial.
A terceira, sobre a necessidade de proteção às florestas ripárias (matas ciliares, ao longo dos rios) como forma de redução dos custos no tratamento de água para consumo humano e de proteção à biodiversidade. Um dos apresentadores enfatizou que mudança climática pode agravar crise hídrica nos centros urbanos.
A quarta apresentação tratou dos impactos das mudanças climáticas, como a queda da produtividade agrícola no mundo.
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