Efeito da administração sistêmica do curcumin sobre o perfil de resposta celular e...
- Auxílios pontuais (curta duração)
Processo: | 18/07899-2 |
Linha de fomento: | Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo |
Vigência: | 01 de junho de 2018 - 30 de novembro de 2018 |
Área do conhecimento: | Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular |
Pesquisador responsável: | Mozart de Azevedo Marins |
Beneficiário: | Mozart de Azevedo Marins |
Instituição-sede: | Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Campus Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil |
Vinculado ao auxílio: | 17/03237-2 - Bioprospecção de polifenóis com atividade anticancerígena e investigação dos mecanismos moleculares envolvendo o fator de transcrição p53, AP.R |
Assunto(s): | Osteossarcoma Apoptose Curcumina p53 |
Resumo
A curcumina é uma droga potencialmente anticancerígena com baixa biodisponibilidade, o que limita seu uso clínico como agente terapêutico. O objetivo deste estudo foi uma avaliação preliminar do análogo da curcumina (CH-5) como agente citotóxico das linhagens celulares de osteossarcoma humano U2OS, MG-63 e Saos-2. O CH-5 inibiu a viabilidade celular em concentrações mais baixas do que a curcumina, levando à indução de apoptose. Os níveis celulares dos fatores de transcrição p53 e Sp1 afetam a expressão das vias celulares que levam à apoptose. O CH-5 aumentou os níveis de proteína p53 em células U2OS e reduziu Sp1, com conseqüente efeito na expressão de seus genes-alvo DNMT1 e Gadd45a. CH-5 reprimiu a DNMT1 e aumentou a expressão do mRNA de Gadd45a, que foi dependente da p53, uma vez que este efeito foi observado apenas na linha celular de cancro colo-rectal HCT116 com p53 activa, mas não nas células HCT116 isogênicas p53-deficientes. O CH-5 também reduziu os níveis da proteína DNMT1, o que leva à regulação positiva de Gadd45a. Estes resultados sugerem que o CH-5 tem potencialmente maior atividade anticancerígena do que a curcumina, o que está associada à expressão de genes associados à apoptose regulados pelos fatores de transcrição Sp1 e p53. Trabalhos futuros com CH-5 definirão o potencial terapêutico deste composto in vivo. (AU)