Auxílio à pesquisa 18/03118-6 - Comércio, Memória - BV FAPESP
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A circulação de homens e artefatos na américa portuguesa e a construção da memória das monções

Processo: 18/03118-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2018
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Maria Aparecida de Menezes Borrego
Beneficiário:Maria Aparecida de Menezes Borrego
Instituição Sede: Museu Paulista (MP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/02502-0 - O estudo das monções no Museu Paulista e no Museu Republicano através da produção de material educativo e da montagem de exposição virtual, BP.TT
Assunto(s):Comércio  Memória  América Colonial  Monções  Viajantes  Cultura material  Colônia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:américa colonial | comércio | cultura material | memória | Moncoes | Viajantes | Colônia

Resumo

O propósito da pesquisa é analisar as conexões entre a cidade de São Paulo e as minas do Cuiabá durante a primeira metade do século XVIII, protagonizadas por homens e artefatos que integravam as monções, partindo de Araritaguaba, termo da vila de Itu, e levavam cerca de cinco meses na trilha das águas para atingir o destino final, transpondo a bacia hidrográfica do Paraná para a do Paraguai. O foco recairá sobre mercadores, funcionários régios e práticos que deixaram registradas impressões sobre as condições das viagens, suas vivências e projetos em diversas paragens, mas com especial destaque para a atuação de comerciantes na rota das monções, em Cuiabá e no extremo oeste. Para além do abastecimento das populações, na perspectiva da cultura material, o comércio será tomado como vetor para o entendimento da dimensão material das dinâmicas sociais, articulando as áreas coloniais, e como fator primordial para a configuração do território americano, abordagem ainda pouco explorada pela historiografia. Na segunda parte da investigação, a atenção incidirá sobre os processos de construção da memória das monções desde os anos iniciais do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro até a comemoração do 4o Centenário da cidade de São Paulo. Nesse momento, serão privilegiadas para análise as publicações dos relatos setecentistas avulsos nos números da Revista do IHGB e reunidos, posteriormente, nos Relatos Monçoeiros, obra integrante da Biblioteca Histórica Paulista, da Livraria Martins; a concepção e inauguração de um monumento às monções em Porto Feliz, em 1920, e a homenagem aos desbravadores do sertão; e, por fim, as salas expositivas consagradas às monções no Museu Paulista e no Museu Republicano "Convenção de Itu", sobretudo nas gestões de Afonso de Escragnolle Taunay e Sérgio Buarque de Holanda. O problema que une as duas partes e instiga a pesquisa é compreender como a natureza marcadamente comercial das expedições fluviais e seus desdobramentos para ocupação do território americano foram obscurecidos em favor de uma associação entre monçoeiros e bandeirantes, engendrada por meio de múltiplos suportes de memória. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MARIA APARECIDA DE MENEZES BORREGO; ANA PAULA NASCIMENTO. Monçoeiros ou bandeirantes no rio Tietê? Representações visuais no Monumento às Monções e no brasão de Porto Feliz. História, v. 41, . (17/07366-1, 18/03118-6)