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Desenvolvimento de oncológicos para a saúde animal: novos inibidores do sistema de biossíntese de ácidos graxos para terapêutica do melanoma canino

Processo: 17/23600-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Sonia Elisabete Alves de Lima Will
Beneficiário:Sonia Elisabete Alves de Lima Will
Empresa:Alchemy Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento Ltda
CNAE: Atividades veterinárias
Município: Santana de Parnaíba
Pesquisadores associados:Adilson Kleber Ferreira ; Ricardo Alexandre de Azevedo ; Sonia Elisabete Alves de Lima Will
Bolsa(s) vinculada(s):19/10557-9 - Desenvolvimento de oncológicos para a saúde animal: novos inibidores do sistema de biossíntese de ácidos graxos para terapêutica do Melanoma Canino, BP.PIPE
Assunto(s):Oncologia veterinária  Saúde animal  Melanoma animal  Ácidos graxos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácidos graxos | Enoil-acp redutase | melanoma canino | Tbat01 | Oncologia veterinária

Resumo

Em países como o Brasil, China e Estados Unidos, há um aumento contínuo e assustador das taxas de mortalidade decorrente do câncer de pele em cães, tornando-o um problema cada vez mais importante para a saúde animal nacional e mundial. As despesas anuais por paciente em tratamento chegam em média U$ 40,000/ano, que não refletem em benefício terapêutico importante para os pacientes. O melanoma canino pode se desenvolver em diversos sítios anatômicos tais como cavidade oral, patas, lábios, olhos ou diversas regiões da pele. O melanoma oral é a forma mais comumente diagnosticada de melanoma em cães. Embora os melanomas possam surgir em qualquer cão, a prevalência desta doença é maior em cães de raça pura, especialmente Schnauzers, Doberman, Pinschers, Scottish Terriers, Irish e Gordon Setters e Golden Retrievers. O melanoma, em especial, em cães é devastador, com prognóstico ruim e apresenta a maior taxa de mortalidade. Os antineoplásicos empregados no tratamento contra o melanoma canino são os mesmos utilizados nos protocolos terapêuticos humanos. A desvantagem é a contribuição ao aparecimento de resitência, culminando com alto número de insucessos na prática clínica. Desta forma, o desenvolvimento de novos compostos candidatos a fármacos para o tratamento do melanoma canino torna-se uma necessidade urgente. O desenvolvimento de uma nova entidade química (NCE), denominado (TBAT01), como inibidor da enzima enoil-ACP redutase, do sistema biossintético de ácidos graxos (sistema FAS), são os agentes potencialmente antitumorais considerados no processo de desenvolvimento. A avaliação da citotoxicidade e da seletividade do TBAT01 será realizada no painel de células de melanoma e melanócitos primários caninos. Para a determinação das doses de segurança utilizadas nos ensaios in vivo, os estudos toxicológicos serão realizados seguindo os critérios estabelecidos pela Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD). Após a determinação das doses de segurança, pelo nível de efeito adverso não observado (NOEL), os efeitos terapêuticos in vivo serão avaliados em animais BALB/c nu/nu submetidos ao implante dorsal de células do melanoma canino (CMGD-2). Os efeitos antitumorais serão avaliados pelo conjunto de técnicas e análises, tais como, PET/CT-animal, medida do volume tumoral, tumor doubling time, tumor growth delay e a avaliação histológica dos tumores dorsais. Espera-se nesta etapa da proposta obter a prova de conceito (atividade antitumoral in vivo) do novo inibidor de enoil-ACP redutase a fim de viabilizar a segunda fase do projeto e possibilitar o estabelecimento de parcerias no processo de desenvolvimento. (AU)

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