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Sobrevivendo ao fogo e gelo: psicrófilos e termófilos do vulcão Ilha Deception, Antártica

Processo: 18/17613-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de novembro de 2018 - 30 de abril de 2019
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
Pesquisador responsável:Vivian Helena Pellizari
Beneficiário:Vivian Helena Pellizari
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ecologia microbiana  Antártica  Exobiologia  Extremófilos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antártica | astrobiologia | Extremófilos | gradiente de temperatura | Ilha Deception | Vulcão polar | Ecologia Microbiana

Resumo

Os vulcões polares abrigam condições únicas de gradientes extremos de temperatura capazes de selecionar diferentes tipos de extremófilos. Deception Island é um estratovulcão marinho localizado na Antártida Marítima que é notável por seus pronunciados gradientes de temperatura em distâncias muito curtas, alcançando valores até 100 ° C nas fumarolas e temperaturas abaixo de zero próximas às geleiras. Devido a essas características, Deception pode ser considerado um análogo interessante de ambientes extraterrestres. Nosso principal objetivo neste estudo foi isolar bactérias termofílicas e psicrofílicas de sedimentos associados a fumarolas e geleiras de dois sítios geotermais na Ilha Deception, compreendendo temperaturas entre 0 e 98 ° C, e avaliar sua sobrevivência à dessecação e radiação UV-C. Nossos resultados revelaram que termófilos viáveis e psicrófilos foram recuperados ao longo do gradiente extremo de temperatura no vulcão Deception, o que indica que estes extremófilos permanecem vivos mesmo quando as condições não compõem sua faixa de crescimento. A viabilidade de psicrófilos em ambientes hipertermofílicos ainda é pouco compreendida e nosso trabalho mostrou a importância de estudos futuros sobre suas estratégias de sobrevivência em altas temperaturas. Finalmente, os isolados termofílicos formadores de esporos que encontramos mostraram boa sobrevivência à dessecação e à irradiação UV-C, o que sugere seu potencial para ser mais explorado em estudos astrobiológicos. (AU)

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