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Efeito do laser sistêmico ou pontual em área de rebordo alveolar fissurado enxertado com osso autógeno. Análise por termografia infravermelha e estereofotogrametria.

Processo: 18/07060-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de dezembro de 2018 - 28 de fevereiro de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Periodontia
Pesquisador responsável:Ana Lucia Pompeia Fraga de Almeida
Beneficiário:Ana Lucia Pompeia Fraga de Almeida
Instituição Sede: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Leonardo Rigoldi Bonjardim ; Simone Soares
Assunto(s):Transplante ósseo  Laser  Fissura palatina  Termografia  Fotogrametria  Fenda labial 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estereofotogrametria | Fenda labial | Fissura Palatina | Lasers | termografia | Transplante osseo | Periodontia/Cirurgia

Resumo

As fissuras labiopalatinas estão entre as malformações de face mais comuns, acarretam implicações estéticas por deixarem marcas na face e também desencadeiam problemas funcionais relacionados a oclusão, funcionamento do mecanismo velofaringeano e ouvido. As fissuras de lábio e palato representam maior desafio reabilitador e mobilizam um protocolo de tratamento mais extenso. O enxerto de osso autógeno é considerado o padrão ouro para preenchimento do rebordo alveolar segmentado pela fissura, sendo que o osso medular preferencial ao cortical devido a grande quantidade de células ósseas e sua capacidade de induzir a formação de novo osso. O enxerto ósseo proveniente da crista ilíaca tem sido o material de escolha devido a sua abundância entretanto ele apresenta algumas desvantagens como morbidade da área doadora, dor pós-operatória, distúrbios sensoriais e claudicação, prolongando seu tempo de internação e reabsorção maior que 40% no primeiro ano após enxertia; uma das alternativas seria a remoção de ósseo da sínfese mentoniana. O laser de baixa intensidade tem sido utilizado com sucesso na regeneração óssea em estudos laboratoriais. Uma outra forma de otimizar as propriedades do laser de baixa intensidade é a utilização do método ILIB (Intravascular laser irradiation of blood), um método seguro e eficiente que tem sido utilizado na Russia, China e Irã há mais de 20 anos. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito do laser sistêmico ou pontual em área de rebordo alveolar fissurado enxertado com osso autógeno. A amostra será constituída de 42 indivíduos com fissura de lábio e palato de 9 a 15 anos de ambos os sexos que necessitem de enxerto ósseo alveolar secundário que serão divididos em três grupos: grupo 1 (controle) - enxerto ósseo alveolar na área do rebordo alveolar fissurado; grupo 2 (LLB-6J) - enxerto ósseo com aplicação de laser pontual; grupo 3 (Ilib) - enxerto ósseo com aplicação de laser sistêmico. O laser utilizado nos Grupos 2 e 3 será o Therapy EC no comprimento de onda no espectro infravermelho (880nm ± 10 nm) e do vermelho (660 nm ± 10 nm) respectivamente, com potência útil de 100 mW ± 20 %. Na forma pontual será aplicada 6J por ponto, em 4 pontos (dois pontos de cada lado da fissura), e na forma ILIB será seguido o protocolo ILIB de 30 minutos, ambos nos tempos T0L - 24 horas pré-operatório, T1L - pós-operatório imediato, T2L - 24 horas do pós-operatório e T3L - 48 horas do pós-operatório. A dor do pós-operatório será avaliada com base nas respostas subjetivas dos pacientes, através de Escala Analógica Visual nos tempos T1EA - 24 horas do pós-operatório e T2EA - 48 horas do pós-operatórios. A avaliação da temperatura será realizada pela Câmera FLIR T2-T540SC, com 176.800 pixels, sensibilidade de 30 mK a 30o, câmera visual de 5 Mpixels, lente 24o 10mm e processada com o software Research IR. As imagens infravermelhas serão realizadas no seguintes tempos: T0T - 24 horas pré-operatório, T1T - pós-operatório imediato, T2T - 24 horas do pós-operatório e T3T - 48 horas do pós-operatório As fotografias 3D serão realizadas pelo equipamento 3D de estereofotogrametria Vectra H1, nos tempos: T0F - 24 horas pré-operatório, T1T -24 horas do pós-operatório e T2T - 48 horas do pós-operatório. (AU)

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