Auxílio à pesquisa 17/16784-1 - Acrocomia aculeata, Produção de mudas - BV FAPESP
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Desenvolvimento de nova tecnologia para produção de mudas de macaúba em larga escala e de baixo custo

Processo: 17/16784-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa Bioen - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Luiz Henrique Chorfi Berton
Beneficiário:Luiz Henrique Chorfi Berton
Empresa:Luiz Henrique Chorfi Berton
CNAE: Produção de mudas e outras formas de propagação vegetal, certificadas
Município: Serra Negra
Pesquisadores associados:Carlos Augusto Colombo ; Cássia Regina Limonta Carvalho ; Joaquim Adelino de Azevedo Filho
Bolsa(s) vinculada(s):19/02079-0 - Testes de novas técnicas de processamento para obtenção e germinação de sementes de macaúba oriundas de frutos verdes, BP.TT
18/25442-0 - Desenvolvimento de nova tecnologia para produção de mudas de Macaúba em larga escala e de baixo custo, BP.BIOEN.PIPE
Assunto(s):Acrocomia aculeata  Produção de mudas  Mudas (plantas)  Macaúba  Óleos vegetais  Sustentabilidade  Viabilidade econômica  Bioenergia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acrocomia aculeata | Cultura perene | mudas precoce | Oleo vegetal | Sustentabilidade | Viabilidade econômica | Produção de mudas

Resumo

A crescente demanda global de óleos vegetais para alimentos e energia levará a uma maior produção de oleaginosas. Quase 122 dos atuais 187 milhões de toneladas de óleos vegetais produzidos no mundo correspondem a óleos de dendê e soja. O dendê é cultivado na zona tropical, em áreas anteriormente ocupadas por florestas, e o óleo de soja é um subproduto da produção de farinha proteica. Sendo assim, fontes alternativas de óleo vegetal devem ser economicamente competitivas e oferecer índices de sustentabilidade superiores aos fornecidos pelo dendê e soja. Neste contexto, a macaúba (Acrocomia aculeata) é uma palmeira que produz igual ou maior quantidade de óleo e da mesma qualidade que o dendê, de ampla ocorrência no continente americano e muito presente em áreas de cerrado e com déficits hídricos bem definidos. Essas características despertam interesse crescente pela cultura que vem construindo sua cadeia de produção. Dentre as demandas existentes, a disponibilidade de mudas a baixo custo é peça chave para alavancar os plantios comerciais, haja vista representar alto custo na sua implantação. Na natureza, apenas de 1 a 3% das sementes germinam espontaneamente e de maneira não uniforme, sendo o principal desafio a ser contornado. Quatro empresas produzem mudas em larga escala. A produção de mudas de macaúba é feita essencialmente a partir de sementes coletadas de frutos maduros que, no Brasil, são coletados nos meses de dezembro e janeiro. Por apresentar dormência mecânica e fisiológica, o processo atual de germinação é trabalhoso, oneroso e as mudas são disponibilizadas para plantio um ano após a coleta dos frutos, normalmente no final do período chuvoso. Frente a esses desafios, nossa hipótese de estudo baseia-se em relatos de que frutos verdes podem não apresentar dormência e de que é possível vencer as dificuldades de acesso à semente do fruto da macaúba por meio de processos mecânicos e ou químicos. Assim, o principal objetivo da proposta é a viabilização de um novo procedimento de obtenção de sementes, germinação e produção de mudas em larga escala a baixo custo e precoces para plantio no início do período das águas. Serão realizados testes de coletas de frutos a partir do sexto mês da fecundação e testes de secagem, descascamento, despolpa e retirada do endocarpo de forma mecânica, química e enzimática para determinação da melhor combinação de tratamentos. Em todas as etapas serão avaliados o rendimento e custo de produção. As sementes obtidas receberão tratamentos para quebra de dormência e colocadas para germinar. Após germinadas, as sementes serão monitoradas para estimar o índice de velocidade e porcentagem de germinação. As sementes germinadas serão transferidas para tubetes e o desenvolvimento das plântulas acompanhado até a fase de viveiro (2 meses após germinação). Assim, pretende-se gerar e patentear um pacote tecnológico que identifique a melhor época de coleta de frutos e o melhor método para obtenção e posterior germinação da semente em termos de rendimento e custo. Espera-se dar prosseguimento ao estudo por meio da criação de uma empresa para produção de mudas em larga escala e a baixo custo. Esta empresa será referência na produção de mudas precoces e preço acessível para atender à demanda por mudas de macaúba nos estados de São Paulo e Minas Gerais. (AU)

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