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Caracterização molecular da morte de linfócitos induzida pela saliva de Aedes aegypti e o impacto na sua eferocitose in vitro e in vivo

Processo: 18/18462-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2019 - 31 de agosto de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Anderson de Sá Nunes
Beneficiário:Anderson de Sá Nunes
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Alexandra Ivo de Medeiros ; Ricardo Weinlich
Assunto(s):Saliva  Fagócitos  Morte celular  Aedes aegypti  Linfócitos  Eferocitose 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aedes aegypti | Eferocitose | Fagócitos | linfócitos | morte celular | saliva | Morte celular

Resumo

A saliva de fêmeas do Aedes aegypti é composta por uma mistura de moléculas que participam do combate à hemostasia e ao sistema imunológico do hospedeiro vertebrado no momento do repasto sanguíneo. Dentre as atividades imunomoduladoras encontradas na saliva desse vetor está uma citotoxicidade rápida, potente e seletiva sobre linfócitos, descrita recentemente por nosso grupo e mediada por uma molécula presente somente na saliva de fêmeas da espécie. Essa morte está associada a exposição de fosfatidilserina na porção externa da membrana plasmática, mas somente essa informação não permite uma classificação precisa do tipo de morte celular envolvida. Além disso, não se sabe ainda se fagócitos são capazes de reconhecer essas células mortas e removê-las pelo processo de eferocitose, tampouco o impacto desse processo na modução das funções efetoras de células teciduais. Neste projeto, pretendemos a realizar a caracterização bioquímica e molecular da morte de linfócitos induzida pela saliva de A. aegypti, determinar se essa atividade ocorre e também em linfócitos não clássicos e avaliar o papel da eferocitose como consequência dessa citotoxicidade in vitro e in vivo. Para isso, linfócitos incubados com os componentes salivares serão co-cultivados com macrófagos e com células dendríticas in vitro e um modelo de exposição de camundongos às picadas do mosquito será empregado para avaliações in vivo. Esse estudo aprimorará o entendimento do microambiente criado pela saliva do A. aegypti na pele do hospedeiro no momento da picada e seu papel na transmissão dos arbovírus causadores de doenças humanas, contribuindo com futuros estudos para gerar novas alternativas de combate ao mosquito e dos patógenos transmitidos por esses vetores. (AU)

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