Pesquisa e Inovação: Desenvolvimento de uma bebida funcional a base de café através de recursos nanotecnológicos
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Desenvolvimento de uma bebida funcional a base de café através de recursos nanotecnológicos

Processo: 18/08611-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Tecnologia de Alimentos
Pesquisador responsável:Fernanda Rebel Moreira Alves
Beneficiário:Fernanda Rebel Moreira Alves
Empresa:Fernanda Rebel Moreira Alves
CNAE: Fabricação de produtos à base de café
Município: Ribeirão Preto
Pesquisadores associados:Alceu Afonso Jordão Junior ; Andresa Aparecida Berretta e Silva ; Franciane Marquele de Oliveira ; Paula Garcia Chiarello
Bolsa(s) vinculada(s):19/17630-3 - Avaliação da atividade funcional in vitro, BP.TT
19/10857-2 - Avaliação da atividade funcional in vivo, BP.TT
Assunto(s):Nanotecnologia  Antioxidantes  Bebidas  Biodisponibilidade  Café 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antioxidante | bebida funcional | biodisponibilidade | café | café

Resumo

O café é a bebida mais consumida no mundo, perdendo somente para a água. No Brasil, são produzidas anualmente 49.640 milhões de sacas de café (60kg/saca), sendo que destes 83% corresponde ao café arábica. O consumo per capita no Brasil está em 4,89kg/habitante/ano de café torrado e moído, e de 6,12 kg de café em grão. Montante que gera um consumo anual de 20,5 milhões de café/ano. O consumo da bebida permaneceu estagnada até a entrada dos cafés "gourmet", dando um novo salto após a entrada das cafeteiras com cápsulas metálicas. O café em pó e solúvel corresponde a 90% do café consumido no Brasil. Pesquisa recente da Nielsen apontou necessidade de inovar no segmento, comunicar os benefícios da bebida, e que o sabor vem como primeiro item na hora da escolha do produto, seguido pelo preço e benefício associado. O ginseng é um dos fitoterápicos mais estudados da Ásia, planta milenar, com milhares de estudos científicos que demonstram uma série de efeitos biológicos, destes, merecem destaque o efeito adaptógeno, anti-estresse, antioxidante, dentre outros. O ginseng apresenta baixa disponibilidade para os ginsenosídeos, e sabor residual amargo/picante. A mistura café-ginseng surgiu pela primeira vez na Coreia, como estratégia para incrementar as vendas do ginseng que estavam estagnadas. No entanto, misturas simples de café com pó de ginseng eram utilizadas, seguidas por tecnologias de revestimento dos grãos. O mercado brasileiro já possui duas empresas atuando no segmento de bebidas funcionais a base de café, porém, ambas com foco em bebidas termogênicas, voltadas ao emagrecimento. A presente proposta, tem como objetivo a obtenção de café-ginseng em pó (fase 1) e solúvel (fase 2) como uma bebida funcional, e para tal, será realizado nanoencapsulamento dos ginsenosídeos em complexos de inclusão com ciclodextrina. A estratégia visa melhorar o desempenho do ginseng, com menores concentrações do extrato no café, além de também mascarar o sabor amargo/picante. Serão realizadas algumas "formulações" para a mistura, que será avaliada quanto ao sensorial, etapa crítica para o projeto. Uma vez definidas algumas composições, estas serão avaliadas quanto à segurança preliminar e eficácia, em modelos in vitro e in vivo, para efeito antioxidante. Pretende-se obter um extrato de ginseng com maior biodisponibilidade e sabor mascarado; café-ginseng em pó e café-ginseng solúvel, devidamente caracterizados quanto à parte química, segurança, eficácia e estabilidade. (AU)

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