Auxílio à pesquisa 18/22285-0 - Poluição do ar, Poluição atmosférica - BV FAPESP
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Poluição do ar por material particulado no ambiente urbano de São Paulo: contribuição das fontes de transporte e de queimadas

Processo: 18/22285-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2019
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia
Acordo de Cooperação: Texas A&M University
Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
Pesquisador responsável:Maria de Fátima Andrade
Beneficiário:Maria de Fátima Andrade
Pesquisador Responsável no exterior: Yangyang Xu
Instituição Parceira no exterior: Texas A&M University, Estados Unidos
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/50128-9 - Astrid - accessibility, social justice and transport emission impacts of transit-oriented development strategies, AP.TEM
Assunto(s):Poluição do ar  Poluição atmosférica  Aerossóis  Área urbana  Concentração de poluentes  Modelos de qualidade do ar  Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS)  Projeto ASTRID 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aerossóis atmosféricos e ozônio | Modelos de Qualidade do Ar | Poluição atmosférica | Previsão de concentração de poluentes | Modelagem da Qualidade do Ar

Resumo

A poluição do ar em megacidades em todo o mundo é um importante fator de risco em termos de mortalidade e morbidade por doenças respiratórias e cardiovasculares. Mesmo as cidades dos EUA e da Europa estão experimentando concentrações ambientais de poluentes em valores considerados perigosos em periodos significativos do ano, apesar da importante regulamentação implementada pelos governos regionais e locais nas últimas décadas. A composição do MP2.5 em um ambiente urbano pode ser bastante complexa, sendo a emissão local a fonte dominante. No entanto, estudos já realizados também notaram que uma porção consideravelmente grande pode ser transportada de áreas rurais e naturais. Para fornecer orientação útil para a gestão local da qualidade do ar, é extremamente necessária uma avaliação quantitativa da origem e do transporte para locais considerados hotspots de poluição do ar. Aqui propomos iniciar um projeto colaborativo de pesquisadores do Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade do Texas A & M (TAMU) e do Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). O projeto visa construir uma estrutura de modelagem numérica para descrever a fonte de poluição do ar na megacidade de São Paulo (com possível aplicação posterior a outras megacidades como Houston, EUA). Será desenvolvida uma simulação com modelo de transporte e de química atmosférica com alta resolução em escala regional para a região do Estado de São Paulo, com uma estrutura aninhada de três grades. Serão considerados o equilíbrio entre tamanho de domínio e resolução de domínio com o objetivo explícito de atribuir fontes locais e remotas. As simulações do modelo serão avaliadas em relação à medição de compostos químicos local obtida pelo grupo da USP. As simulações também serão comparadas com os resultados obtidos em estudos anteriores com modelagem da qualidade do ar. O projeto baseia-se nos pontos fortes existentes dos dois grupos e está diretamente ligado a um projeto temático em andamento financiado pela FAPESP: Projeto ASTRID (Acessibilidade, Justiça social e Impacto da emissão de poluentes e estratégias de desenvolvimento orientadas ao trânsito). A atividade de modelagem irá contribuir para esse projeto de pesquisa de duas maneiras. (1) a disponibilidade do modelo de alta resolução reforçará o cálculo da exposição humana como pretendido no projeto ASTRID e (2) a atribuição de origem fora da cidade (por exemplo, queima de biomassa) ampliará a perspectiva conforme originalmente prevista no projeto ASTRID. Da mesma forma, a atividade de modelagem proposta é uma contribuição útil para as atividades de pesquisa da TAMU na América do Norte e Central. O financiamento solicitado (em grande parte gasto em viagens) possibilitará intercâmbios científicos e tecnológicos (na forma de seminários e cursos de curta duração) que poderão levar a um financiamento futuro obtido tanto das fontes dos EUA quanto do Brasil. (AU)

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