Auxílio à pesquisa 19/05242-9 - Adipócitos, Inflamação - BV FAPESP
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Contribuição dos adipócitos da região perivascular na inflamação, em ratos com baixo peso ano nascer, induzido por restrição alimentar materna.

Processo: 19/05242-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2019
Data de Término da vigência: 31 de março de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Desnutrição e Desenvolvimento Fisiológico
Pesquisador responsável:Maristella de Almeida Vitta Landgraf
Beneficiário:Maristella de Almeida Vitta Landgraf
Instituição Sede: Instituto de Ciências da Saúde (ICS). Universidade Paulista (UNIP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Richardt Gama Landgraf
Assunto(s):Adipócitos  Inflamação  Obesidade  Recém-nascido de baixo peso  Desnutrição fetal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adipócitos | baixo peso ao nascer | Desnutrição Intrauterina | Inflamação | obesidade | Desnutrição intrauterina

Resumo

Tem sido extensamente demonstrado que fatores ambientais adversos no período pré-natal causam modificações no padrão normal de crescimento e desenvolvimento do feto, levando a um fenótipo, na vida adulta, mais susceptível a doenças, como hipertensão, intolerância a glicose, resistência insulínica, hiperlipidemia, hiperinsulinemia e obesidade. De fato, a falha no suprimento materno-placental em satisfazer as necessidades nutricionais do feto acarreta uma série de adaptações fetais, e podem induzir mudanças permanentes na estrutura corpórea e no metabolismo. Embora estas adaptações sejam benéficas a curto prazo, as mudanças permanentes por elas causadas levam a doenças cardiovasculares e metabólicas na vida adulta. Em trabalhos anteriores, nosso grupo demonstrou que a desnutrição intrauterina global acarretou, em ratos Wistar, hipocelularidade na medula óssea e no sangue periférico. Além disso, a redução na expressão de moléculas de adesão, de elementos na matriz extracelular e na geração de mediadores inflamatórios, causou redução na migração de leucócitos nestes animais. Também observamos aumento nos níveis de corticosterona basal e falha em aumentar os níveis de leptina após estímulo inflamatório. Desta forma, mudanças permanentes na regulação homeostática dos sistemas poderiam levar a um aumento no risco de doenças, especialmente quando estes são colocados sob estresse após o nascimento, em decorrência de fatores de risco adicionais, tais como envelhecimento e obesidade. Existe uma forte correlação positiva entre a quantidade de tecido adiposo e os níveis de leptina circulante, além disso, durante períodos de jejum ou restrição alimentar, a correlação entre os níveis de leptina e tecido adiposo aparentemente são perdidas. Observa-se uma relação entre a atividade do eixo HPA e os níveis de leptina circulantes, demonstrando que os prováveis efeitos da leptina no sistema imune sejam devido a um efeito direto e também indireto, modulado pelos níveis de glicocorticoides circulantes. O aumento ou diminuição da adiposidade corporal ocorre por alteração no balanço entre os processos de armazenamento e disponibilização de energia em forma de triacilglicerois (lipogênese e lipólise). Ainda, um desequilíbrio no turnover celular, balanço entre os fenômenos de adipogênese e apoptose pode ser correlacionado com ganho ou perda de massa gorda e estar ou não acompanhados de resistência à insulina e inflamação. Considerando que a restrição nutricional global (50%) realizada durante todo o período gestacional, assim como os fatores que regulam este processo em modelo de programação fetal relacionados à função do tecido adiposo são pouco explorados na literatura e que essa restrição alimentar pode promover aumento de adiposidade na prole adulta podendo se relacionar positivamente com inflamação, nos propomos a elucidar qual seria a contribuição dos adipócitos nesse modelo, contribuindo para uma maior compreensão do desenvolvimento de doenças crônicas como obesidade e diabetes em indivíduos que apresentam baixo peso ao nascer. (AU)

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