Auxílio à pesquisa 19/04063-3 - Recepção, Corpo de baile - BV FAPESP
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Jean-Jacques Villard e a recepção de Guimarães Rosa na França dos anos 1960

Processo: 19/04063-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2019
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2021
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Márcia Valéria Martinez de Aguiar
Beneficiário:Márcia Valéria Martinez de Aguiar
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Recepção  Corpo de baile  Guimarães Rosa 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corpo de Baile | Grande Sertão: Veredas | Guimarães Rosa | jean-jacques villard | Recepção | tradução francesa | Recepção e tradução

Resumo

Os anos 1960 na França viram a tradução de obras de literatura brasileira declinar com relação ao período do imediato pós-guerra (Riaudel, 2018). Um autor, contudo, recebe atenção particular de editores e críticos franceses: Guimarães Rosa. No Brasil, o escritor provocara comoção com o lançamento de Sagarana, em 1946, e de Corpo de baile e Grande sertão: veredas, em 1956, o que fez com que o seu nome logo chegasse aos círculos literários estrangeiros. Tradutores e editores dos Estados Unidos, França, Itália, Alemanha, Portugal, Espanha, Hungria, Tchecoslováquia, Países baixos, escrevem-lhe, desejosos de publicar novelas e contos isolados ou livros inteiros. Entretanto, a história da publicação e recepção dessas obras em cada país é peculiar, em razão dos múltiplos fatores implicados nesse processo: momento histórico e político, relações culturais entre os países envolvidos, projetos editoriais, horizonte literário e expectativas da crítica com relação à literatura brasileira. Esse processo se efetiva por meio de uma rede de pessoas que intermedeiam a relação entre o autor e a obra e o seu leitor final: críticos, pareceristas editoriais, editores, agente literários, escritores, professores, jornalistas e, naturalmente, tradutores.Estes últimos são intermediários de especial importância, pois é através de sua reescrita que uma obra pode expandir-se para outra língua. Este trabalho pretende focalizar-se naquele que foi o principal tradutor de Guimarães Rosa para a língua francesa nos anos 1960, Jean-Jacques Villard. Buscaremos elementos que possam contribuir para restabelecer sua biografia e situá-lo no horizonte literário de sua época. (AU)

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