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Poder, conflito e liberdade: Espinosa e os percursos da Filosofia Política Moderna e Contemporânea acerca da democracia

Processo: 18/19880-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Vigência: 01 de agosto de 2019 - 31 de julho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Marilena de Souza Chauí
Beneficiário:Marilena de Souza Chauí
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores principais:
Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros ; Luís César Guimarães Oliva ; Maria das Graças de Souza
Pesquisadores associados: Andre Scoralick ; Antônio Mário David Siqueira Ferreira ; Beatriz Viana de Araujo Zanfra ; Bernardo Bianchi Barata Ribeiro ; Celi Hirata ; Douglas Ferreira Barros ; Fernando Dias Andrade ; Homero Silveira Santiago ; Luiz Damon Santos Moutinho ; Martha Gabrielly Coletto Costa ; Patricia Fontoura Aranovich ; Silvana de Souza Ramos ; Tessa Moura Lacerda
Bolsa(s) vinculada(s):23/18138-0 - Miragens do negativo, BP.DR
23/12356-6 - A temática do corpo humano no pensamento cartesiano., BP.IC
23/02927-6 - A Embriaguez da Razão: a Dobra da Razão Suficiente em Gilles Deleuze, BP.MS
+ mais bolsas vinculadas 23/07019-0 - A noção de "Eu" em Blaise Pascal e a crítica ao cartesianismo, BP.IC
22/12685-7 - Necessidade e teleologia: Giordano Bruno e o necessitarismo moderno, BE.PQ
22/16875-5 - O sentido e a função do modelo de natureza humana na filosofia de Espinosa., BP.DR
23/03543-7 - A moderação dos afetos e seus remédios nas partes IV e V da Ética de Espinosa, BP.IC
23/03546-6 - Representação e crítica na dinâmica social e política: um diálogo entre Marx e Espinosa, BP.IC
21/14838-2 - A alma em Elisabeth da Boêmia: uma crítica ao dualismo cartesiano, BP.DR
21/00446-5 - A tradição filosófico-política no pensamento de Hannah Arendt, BP.MS
22/00807-0 - Desejo e servidão em Espinosa, BP.DR
22/03691-3 - Os ritmos da imanência: duração e eternidade em Bergson e Espinosa, BP.DR
21/06235-6 - Ontologia, metáfora e literatura moderna em Merleau-Ponty, BP.DR
22/03084-0 - Liberdade e servidão: coincidências e tensões na metafísica, política e moral de Espinosa e Fichte., BP.PD
21/13834-3 - O poder sobre vida e morte: biopolítica e biopoder através do racismo e da Eugenia em Michel Foucault, BP.IC
21/05942-0 - Espinosa e o problema do trabalho: Estado, multidão e democracia radical, BP.PD
20/08275-2 - A linguagem da história em As palavras e as coisas, BP.IC
20/12605-8 - Poder e comércio: associação e conflito no período de emergência da economia política, BP.PD
20/13022-6 - Transindividual e autodeterminação: aproximações entre o problema da raça e os limites do indivíduo na contemporaneidade, BP.PD
19/27118-8 - A definição de erro como privação na filosofia de Espinosa, BP.MS
19/22352-2 - A questão da igualdade entre homens e mulheres em Marie de Gournay, BP.DR
19/07998-3 - O tempo e a história na Ciência Nova de Giambattista Vico, BP.DR
19/17635-5 - O papel da experiência proletária e a construção do conceito de sociedade em Claude Lefort, BP.IC - menos bolsas vinculadas
Assunto(s):Filosofia política  Filosofia moderna  Filosofia contemporânea  Democracia  Liberdade  Conflitos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conflito | Democracia | Espinosa | Liberdade | Multidão | Poder | Filosofia política

Resumo

Três momentos são decisivos na constituição da Filosofia Política: aquele que Moses Finley denominou com a expressão "a invenção da política" para se referir ao nascimento da democracia grega e da república romana; aquele definido com Maquiavel a partir da divisão originária da sociedade entre o desejo dos grandes de oprimir e comandar e o do povo de não ser oprimido nem comandado; e aquele que, com Espinosa, marcou a ideia moderna de democracia como poder imanente à multitudo ou potência coletiva de criação e expressão de direitos. Esses três momentos abrem o campo da história da invenção da república e da democracia como exercício da liberdade e invenção dos direitos, a política se efetuando como passagem da lógica da força à lógica do poder, isto é, da guerra à legitimidade do conflito sob as leis. Desses três momentos fundadores, tomaremos como eixo a concepção moderna de origem espinosana. Por intermédio dela, serão examinadas, de um lado, o significado político do surgimento das ideias modernas de indivíduo e direito natural/civil, e, de outro lado, as continuidades e rupturas no pensamento político trazidas pela Filosofia Contemporânea - ou seja, o desenvolvimento das ideias de luta de classes, de Estado, de poder e de violência. Julgamos que é possível encontrar aí uma tradição no interior da qual o pensamento político de Espinosa ganha nova luz, tradição desenhada por autores contemporâneos que, assim como Espinosa, preocupados em balizar a instância legítima do conflito, buscaram apoio nos antigos e em Maquiavel para compreender a participação política dos cidadãos sob a égide da luta pela garantia e pela conquista de novos direitos, tendo por referência a defesa da liberdade de dissenso. (AU)

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