Processo: | 18/22614-4 |
Linha de fomento: | Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE |
Vigência: | 01 de outubro de 2019 - 31 de março de 2022 |
Área do conhecimento: | Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia |
Convênio/Acordo: | FINEP - PIPE/PAPPE Subvenção |
Pesquisador responsável: | Luis Carlos Pasquale Rosa |
Beneficiário: | Luis Carlos Pasquale Rosa |
Empresa: | Seip 7 Indústria e Comércio de Máquinas Ltda. - ME |
Município: | Sorocaba |
Pesquisadores principais: | Nilson Cristino da Cruz |
Pesq. associados: | Beatriz Vidigal Xavier da Silveira Rosa ; Cleyton Fernandes Ferrarini |
Vinculado ao auxílio: | 16/16340-3 - SMAA 7-Sistema de Monitoramento Ambiental Aquático, AP.PIPE |
Assunto(s): | Instalações em águas profundas Alarme Monitoramento Monitoramento ambiental Instrumentação Derramamento de petróleo Sensores |
Resumo
O Brasil com a descoberta do Pré-Sal e o desenvolvimento de sua exploração, está desenvolvendo novas tecnologias para viabilizar a sua exploração. Nossa proposta é desenvolver um sistema (SMAA 7) que não faça parte da estruturas de produção e seja localizado independente delas . O objetivo é monitorar, detectar e mitigar vazamentos na planta de produção submarina e ser um sistema inovador para detectar vazamentos de óleo nas novas estruturas de produção de petróleo do Pré-Sal ( aonde a maior parte do processamento da produção ficará no fundo do mar ,sendo operado remotamente) sendo instalados próximos das plantas de produção . O principal benefício é ser um sistema independente (não está ligado) nas estruturas de produção e a capacidade de rastreamento dos vazamentos tornam mais eficiente, rápido e preciso a resposta para o combate ao vazamento facilitando a mitigação dos danos ambientais. Redução dos custos de apólice de seguros, de prejuízos (financeiros, imagem e ambientais) em caso de vazamento, posicionamento de imagem de empresa preocupada com a segurança ambiental e monitoramento das novas estruturas de produção do Pré-sal. O sistema será composto de um sistema embarcado composto de vários sensores instalados. Um sistema embarcado microcontrolado ficará inerte aguardando as respostas dos sensores instalados na placa. Inicialmente o primeiro sensor verificará a variação de densidade do líquido, ativando o funcionamento do sistema principal. Uma vez iniciado, o microcontrolador fará uma segunda verificação através de um sensor de luminosidade, cuja finalidade é verificar a turbidez do líquido. A quantidade de sensores utilizada visa garantir a veracidade do vazamento, visto que a manutenção de um sistema como esses é custosa, bem como a contenção de um possível vazamento demanda uma grande movimentação por parte da empresa responsável. Uma vez identificado o vazamento como real será dado o alarme. Caso o conjunto de sensores indique que a medição inicial não representa uma ameaça real, um algoritmo interno ao microcontrolador irá recalcular os valores padrão dos sensores (suas condições normais e condições de alarme, tempo de scan, etc.) e com base nos novos dados adquiridos, como também no histórico dos dados, irá deixar novamente o sistema dormente, aguardando um novo alarme de possível vazamento. Se no caso do vazamento do Campo do Frade em 11/2011 da Chevron em que houve uma rachadura no solo do campo que só foi detectada no dia seguinte, se o sistema estivesse em operação poderia ter detectado no momento do vazamento, fazendo que o campo fosse desligado imediatamente evitando que tivesse ocorrido um vazamento de 3.700 barris de óleo no mar diminuindo os prejuízos ambientais e financeiros, como multas de até R$ 35 milhões da ANP, e R$ 95 milhões para compensar danos ambientais e a não operação do poço. (AU)
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