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Efeito da hemodiafiltração (HDF) sobre inflamação, lesão endotelial e distúrbio mineral ósseo em pacientes com doença renal crônica

Processo: 19/07105-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de outubro de 2019 - 31 de dezembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Maria Aparecida Dalboni
Beneficiário:Maria Aparecida Dalboni
Instituição Sede: Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Campus Vergueiro. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Rosa Maria Affonso Moysés ; Rosilene Motta Elias Coelho
Assunto(s):Nefrologia  Insuficiência renal crônica  Hemodiafiltração  Uremia  Inflamação  Debilidade muscular  Metabolismo mineral  Desmineralização patológica óssea 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Disturbio mineral osseo | endotélio | Hemodiafiltração | Inflamação | massa muscular | Nefrologia

Resumo

A prevalência da doença renal crônica (DRC) varia entre 1,7% a 8,1%, com prevalência média estimada de 5,6% na população geral, hoje reconhecida como tendo grande impacto na saúde pública, afetando até 11% dessa população. A hemodiálise (HD), em geral, é realizada por cerca de 90% dos pacientes. Entretanto, esta modalidade dialítica apresenta efeitos adversos como: grandes flutuações de peso, osmolalidade, concentração de ureia, eletrólitos e não remove todas as substâncias tóxicas (toxinas urêmicas); principalmente aquelas com peso molecular médio ou ligadas a proteínas. O acúmulo de toxinas urêmicas nos pacientes em HD tem sido associado a maior inflamação, desnutrição, perda de massa muscular, pior qualidade de vida, doença mineral óssea e doença cardiovascular (DCV); sendo esta responsável por altas taxas de mortalidade em pacientes com DRC quando comparada a população geral, mesmo quando pareada por fatores de riscos tradicionais como: idade, sexo, presença de diabetes, hipertensão, obesidade e tabagismo. A inflamação é um dos principais mecanismos fisiopatológicos da DCV, doença óssea e perda de massa muscular na população com DRC em tratamento dialítico, principalmente em HD. A presença de toxinas urêmicas que não são totalmente dialisadas por HD convencional e o procedimento dialítico "per se" induzem a maior síntese de citocinas inflamatórias e estresse oxidativo; que contribuem para destruição da camada endotelial, lesão vascular, lesão de células musculares, osteócitos e osteoclastos; resultando em altas taxas de morbidade e mortalidade nestes pacientes. Recentemente, a hemodialfiltração (HDF) tem sido descrita como modalidade dialítica que promove maior depuração de toxinas urêmicas, exemplo da ²2-microglobulina; sugerindo-se que a HDF poderia reduzir os efeitos adversos e a mortalidade nesta população comparada ao tratamento de HD. Entretanto, embora tenha sido relatado que a HDF é uma modalidade que melhora eletrólitos e remoção de toxinas urêmicas; ainda há poucos estudos avaliando ao o efeito da HDF sobre mecanismos inflamatórios, endoteliais e do metabolismo mineral ósseo em um mesmo estudo; fatores estes que se associam diretamente com mortalidade por DCV. Desta forma, o objetivo deste estudo é avaliar o efeito da HDF sobre estes mecanismos em pacientes com DRC. (AU)

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