Pesquisa e Inovação: Pesquisa e desenvolvimento de compostos naturais antifúngicos visando tratamento de sementes e aplicação pós-colheita em frutas e hortaliças
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Pesquisa e desenvolvimento de compostos naturais antifúngicos visando tratamento de sementes e aplicação pós-colheita em frutas e hortaliças

Processo: 18/15154-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2019
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Jacqueline de Oliveira
Beneficiário:Jacqueline de Oliveira
Empresa:Agromic Pesquisas e Desenvolvimento Eireli
CNAE: Atividades de apoio à agricultura
Atividades de pós-colheita
Município: Piracicaba
Pesquisadores associados: Ícaro Gusmão Pinto Vieira ; Marise Cagnin Martins Parisi ; Marta Helena Fillet Spoto
Auxílio(s) vinculado(s):20/12593-0 - Bioinsumos, à base de óleos essenciais, para controle de fungos na agricultura, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):19/23668-3 - Pesquisa e desenvolvimento de compostos naturais antifúngicos visando tratamento de sementes e aplicação pós-colheita em frutas e hortaliças, BP.PIPE
19/25926-0 - Pesquisa e desenvolvimento de compostos naturais antifúngicos visando tratamento de sementes e aplicação pós-colheita em frutas e hortaliças, BP.TT
19/24561-8 - Pesquisa e desenvolvimento de compostos naturais antifúngicos visando tratamento de sementes e aplicação pós-colheita em frutas e hortaliças, BP.TT
Assunto(s):Soja  Óleos essenciais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antifúngicos naturais | Doenças pós-colheita | Lippia sidoides | óleos essenciais | Soja | Compostos naturais antifúngicos

Resumo

O Brasil destaca-se como grande produtor em volume de frutas e hortaliças. Porém muito do que se produz é perdido durante a etapa pós-colheita. Essas perdas podem ter diversas causas, como: processos fisiológicos; efeitos físicos de manuseio; e doenças, principalmente aquelas ocasionadas por fungos. Essas doenças tornam as frutas inadequadas para o consumo, acarretando perdas aos produtores, aos estabelecimentos de venda e aos consumidores. Os fungos também são de grande importância em patologia de sementes, já que aproximadamente 90% das culturas utilizadas para alimentação são propagadas via sementes. Atualmente o controle desses patógenos é realizado com o uso de fungicidas sintéticos tóxicos, os quais representam risco potencial para o meio ambiente e para a saúde dos seres vivos. O uso continuado pode determinar o aparecimento de problemas, como a resistência dos fungos às principais moléculas utilizadas. Ao mesmo tempo, o uso de fungicidas pode inviabilizar a exportação de frutas para alguns mercados consumidores devido à permanência de resíduos acima dos limites toleráveis. Nesse cenário, compostos com atividade antimicrobiana, como os óleos essenciais, tornam-se alternativas eficazes e com baixo impacto ambiental para o controle de fungos. A empresa ORION, residente na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da ESALQ - USP (ESALQTEC), é especializada na pesquisa, desenvolvimento, formulação e produção de antifúngicos alternativos para aplicação em pós-colheita de frutas e hortaliças e para o tratamento de sementes. Estudos preliminares revelaram os benefícios do óleo essencial extraído de Lippia sidoides como potencial e eficiente alternativa aos fungicidas químicos e tóxicos. O uso de óleos essenciais pode agregar valor aos produtos, melhorar a qualidade das frutas e aumentar a lucratividade das cadeias produtivas. Visando pesquisar e desenvolver esse produto, a ORION pretende estabelecer formulações, com as seguintes propriedades: ação fungicida ou fungistática competitiva; conferência de brilho em frutas; minimização dos efeitos da respiração; e diminuição da perda de umidade das frutas. As principais atividades que serão desenvolvidas no projeto são: extração do óleo essencial de Lippia sidoides; determinação da composição química do óleo essencial por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas; elaboração das formulações testes; isolamento dos patógenos de interesse; avaliação da atividade antifúngica in vitro e in vivo das formulações em frutas; e determinação da concentração inibitória mínima; avaliação da atividade antifúngica in vitro e in vivo da formulação em sementes. Ao final do projeto espera-se conseguir desenvolver produtos eficientes, alternativos e de baixo impacto ambiental para aplicação em pós-colheita de frutas e hortaliças e para tratamento de sementes. Com isso, pode-se aumentar a viabilidade técnica e econômica do negócio, atingindo-se os mercados convencional e orgânico de frutas, hortaliças e sementes. (AU)

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