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Mutação somática do KCNJ5 é um preditor de remissão da hipertensão após adrenalectomia para hiperaldosteronismo primário unilateral

Processo: 19/16922-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de outubro de 2019 - 31 de março de 2020
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Madson Queiroz Almeida
Beneficiário:Madson Queiroz Almeida
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Adrenalectomia  Hipertensão  Endocrinologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adrenalectomia | hiperaldosteronismo primário | hipertensão | Kcnj5 | remissão | Endocrinologia

Resumo

Contexto: Hiperaldosteronismo primário (HP) é a causa mais comum de hipertensão arterial (HA) endócrina. Remissão da HA (definida como uma pressão arterial <140x90 mmHg sem medicações anti-hipertensivas) tem sido reportada em aproximadamente 50% dos pacientes com HP unilateral após adrenalectomia. Duração e gravidade da HA são preditores da resposta da pressão arterial, mas o papel prognóstico das mutações somáticas do KCNJ5 não está definido.Objetivo: Determinar os fatores clínicos e moleculares associados a remissão da HA após adrenalectomia em pacientes com HP unilateral.Métodos: Avaliamos retrospectivamente 100 pacientes com HP (60 mulheres, com mediana de idade ao diagnóstico de 48 anos) e tempo mediano de seguimento de 26 m. Análise anatomopatológica revelou 90 adenomas produtores de aldosterona, um carcinoma e 9 hiperplasias unilaterais. Todos os pacientes tiveram cura bioquímica do HP após adrenalectomia unilateral. O gene KCNJ5 foi sequenciado em 76 casos.Resultados: Mutações do KCNJ5 foram identificadas em 33 de 76 (43,4%) tumores: p.Gly151Arg (n= 17), p.Leu168Arg (n= 15) e p.Glu145Gln (n= 1). Remissão da HA foi confirmada em 37 de 100 (37%) pacientes. Entre os pacientes com remissão da HA, 73% eram mulheres (p= 0,04), 48,6% usavam <3 medicações anti-hipertensivas (p= 0,0001) e 64,9% tinham duração da HA <10 yrs (p= 0,0015) quando comparado aos pacientes sem remissão da HA. Mutações somáticas do KCNJ5 foram associadas com mulheres (p= 0.,004), nódulos maiores (p= 0,001) e remissão da HA (p= 0,0001). Na análise multivariada, somente a mutação somática do KCNJ5 foi um preditor independente de remissão da HA após adrenalectomia (p= 0,004). Conclusão: A presença de mutação somática do KCNJ5 é um preditor independente de remissão da HA após adrenalectomia unilateral em pacientes com HP unilateral. (AU)

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