Auxílio à pesquisa 19/22909-7 - Genética populacional, Diversidade genética - BV FAPESP
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Genomica populacional do percevejo marrom Neotropical, Euchistus heros: O mais importante inseto-praga emergente na soja no Brasil.

Processo: 19/22909-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2019
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2020
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Maria Imaculada Zucchi
Beneficiário:Maria Imaculada Zucchi
Instituição Sede: Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Genética populacional  Diversidade genética  Polimorfismo de um único nucleotídeo  Marcador molecular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diversidade Genética | inseto-praga da soja | marcadores moleculares | Percevejos | SNPs | genética de populações

Resumo

Mudanças recentes no manejo da soja, como a adoção de culturas transgênicas e o plantio direto, além da expansão de áreas cultivadas para novas fronteiras, são algumas das hipóteses que podem explicar o surgimento de pragas secundárias, como o percevejo marron Neotropical, Euschistus heros, no Brasil. Para acessar melhor o risco de aumento de pragas como E. heros e determinar as probabilidades de propagação da resistência a inseticidas, é necessário primeiro acessar os níveis da diversidade genética, como a diversidade genética é distribuída e como a seleção natural está atuando sobre a natureza da variação natural. Usando a técnica de genotipagem por sequenciação (GBS), geramos ~ 60.000 polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) distribuídos pelo genoma de E. heros para responder a algumas dessas perguntas. Os dados do SNP foram utilizados para investigar o padrão de estrutura genética, hibridação e seleção natural dessa praga emergente. Descobrimos que as populações de E. heros apresentaram níveis semelhantes de diversidade genética com valores ligeiramente mais altos em vários locais centrais do Brasil. Nossos resultados também mostraram uma forte estrutura genética que separa as regiões norte e sul do Brasil (FST = 0,22; valor p = 0,000) com uma zona híbrida muito distinta na região central. As análises também sugerem a possibilidade de canais GABA e receptores de odorantes desempenharem um papel no processo de seleção natural. Pelo menos um marcador foi associado às culturas de soja e feijão, mas não foi encontrada associação entre a frequência do alelo e a cultura do algodão. Discutimos as implicações desses achados no manejo de pragas emergentes na agricultura, particularmente no contexto de grandes áreas de monocultura, como soja e algodão. (AU)

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