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Investigação do significado prognóstico da mimetização de vasculogênese e sua inibição pelo sorafenib em tumores mamários de cadelas

Processo: 19/27495-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de março de 2020 - 31 de agosto de 2020
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Carlos Eduardo Fonseca Alves
Beneficiário:Carlos Eduardo Fonseca Alves
Instituição Sede: Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade Paulista (UNIP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Oncologia veterinária  Cães  Angiogênese 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiogenese | cão | carcinoma de mama | Ensaio de formação tubular | Fármacos antiangiogênicos | Oncologia Veterinária

Resumo

O carcinoma mamário de cadelas (CMC) é um dos tumores mais importantes em fêmeas caninas não castradas e, devido a semelhança com câncer de mama em mulheres, é considerado um modelo em oncologia comparada. A mimetização de vasculogênese (MV) é um achado histopatológico recorrente em um grupo de CMC que demonstram comportamento agressivo. A MV é um processo que células neoplásicas altamente agressivas formam canais condutores de fluido sem a presença de células endoteliais. Embora a MV tenha sido descrita em carcinomas inflamatórios mamários de cadelas, nenhum estudo prévio investigou o significado prognóstico e preditivo da MV em CMC. Assim, esta pesquisa objetivou investigar o significado prognóstico da MV em casos de CMC, a habilidade das células do CMC em formar túbulos in vitro e a capacidade do sorafenib em inibir MV in vitro. Esse fármaco foi eleito para estudo, pois em análises prévias, demonstrou atividade significativa contra várias tirosinas quinases receptoras envolvidas na neovascularização e progressão do tumor, incluindo o receptor do fator de crescimento endotelial vascular (VEGFR -2). A MV in situ foi identificada, inicialmente, pela avaliação morfológica em blocos de parafina e pela dupla marcação de CD31/PAS. Entre todas as amostras de CMC (N=248), a MV foi identificada em 33% das amostras tumorais (82/248). A presença de MV está mais relacionada ao grau do tumor que ao subtipo histológico. Tumores com grau histológico maior (II e III), independente do subtipo histológico, apresentaram estruturas positivas para MV. Além disso, pacientes com MV, tiveram um tempo de sobrevida menor (p < 0,0001). Devido à importância da alimentação autócrina de VEGF-A e VEGFR-2 em tumores epiteliais, investigamos a associação de sua imunoexpressão em células tumorais neoplásicas e sua associação com MV. Entre as amostras positivas para MV, todas (n = 82) apresentaram escores altos de VEGF-A e VEGFR-2 (3 ou 4), indicando MV como um achado comum na superexpressão tumoral de VEGF-A e VEGFR-2. Assim, foram cultivadas duas linhagens celulares primárias de carcinoma mamário canino (CM9 e CM60), com capacidade de MV in vitro e avaliamos o efeito antitumoral de sorafenib. Para linhagem celular CM9 foi estabelecido IC50 de 2,61 ¼M e CM 60 de 1,34 ¼M. Foi realizado o ensaio de MV in vitro e as células foram tratadas com a dose de IC50 de sorafenib para cada linhagem celular, o qual se mostrou apto a inibir a MV in vitro. No geral, nossos resultados indicaram MV como um fator prognóstico para cadelas portadoras de CMC e que o sorafenib tem eficácia in vitro de inibir a MV em células cancerígenas de CMC. (AU)

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