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A cabeca calva de deus: o epos caboverdiano na poesia de corsino fortes.
Processo: | 19/20142-0 |
Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
Vigência: | 01 de maio de 2020 - 30 de abril de 2022 |
Área do conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira |
Pesquisador responsável: | Antônio Donizeti Pires |
Beneficiário: | Antônio Donizeti Pires |
Instituição Sede: | Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil |
Assunto(s): | Poesia do Brasil Tradição clássica Modernidade Contemporaneidade Orfismo Poesia lírica |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Modernidade e Contemporaneidade | Orfeu e Orfismo | Poesia brasileira | Teoria e crítica da Lírica | Tradição Clássica | Poesia brasileira moderno-contemporânea |
Resumo
Tema recorrente nas artes e na literatura ocidental, o mito de Orfeu aparece já na poesia colonial brasileira e aqui encontra terreno fecundo desde então, sendo explorado de acordo com este ou aquele período estético, de modo menos ou mais crítico, dependendo deste ou daquele artista que o elegeu - fato que, por si só, expõe os pressupostos de uma subterrânea história órfica da literatura (e/ou da cultura) brasileira. Esta investigação, portanto, cujo objeto é a poesia lírica, diacronicamente considera a seguinte tipologia das migrações de Orfeu no Brasil, grosso modo: a) do Barroco ao Parnasianismo, quando é tomado mais como tema e motivo; b) entre Romantismo e Simbolismo, quando começa a se delinear, entre alguns poetas, uma certa cosmovisão órfica; c) a partir de meados dos anos 40/50 do século XX, quando se adensa tal cosmovisão e os poetas ou apegam-se aos atributos exemplares tradicionais de Orfeu, ou procedem a certa subversão do mito, degradando-o, desconstruindo-o e dessacralizando-o, em consonância com a (des)função do poeta nas sociedades tecnocráticas atuais. Como está presente na obra de poetas fundamentais brasileiros (Cruz e Sousa, Drummond, Jorge de Lima, Murilo Mendes, Dora Ferreira da Silva, Adriano Espínola e tantos outros), buscar-se-á não apenas um catálogo das migrações de Orfeu entre nós, mas um mapeamento, em clave sincrônica, dos significados profundos de tal recorrência entre nossos artistas. Com a pesquisa, pretende-se lançar alguma luz sobre a complexidade e a amplitude do problema (que atinge outras literaturas nacionais, certamente, como a argentina, a espanhola, a francesa, a italiana, a portuguesa, a canadense etc.), inclusive buscando-se os significados e as linhas motrizes do que se nomeia pensamento órfico-poético moderno, de matriz romântico-simbolista. (AU)
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