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Validação de microRNAs como biomarcadores para o diagnóstico de carcinoma medular de tireóide

Processo: 19/16443-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de outubro de 2020 - 31 de outubro de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Bruna Moretto Rodrigues
Beneficiário:Bruna Moretto Rodrigues
Empresa Sede:Onkos Diagnósticos Moleculares Ltda. - ME
CNAE: Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica
Município: Ribeirão Preto
Pesquisadores associados:Ana Paula Carneiro dos Santos ; Andrei Félix de Oliveira ; Cléber Pinto Camacho ; Fabiano Mesquita Callegari ; Flávia Gaona de Oliveira Gennaro ; João Roberto Maciel Martins ; Marcos Tadeu dos Santos
Bolsa(s) vinculada(s):20/13918-0 - Validação de microRNAs como biomarcadores para o diagnóstico de Carcinoma Medular de Tireoide, BP.TT
Assunto(s):Citopatologia  Carcinoma  Glândula tireoide  Carcinoma medular de tiroide  Técnicas de diagnóstico molecular  MicroRNAs  Mutação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma | Diagnóstico Molecular | microRNA | Mutações | Paaf | Tireóide | Citopatologia Molecular

Resumo

O carcinoma medular de tireoide (CMT), embora mais raro que outros carcinomas diferenciados da glândula (cerca de 3-4% dos casos), apresenta um comportamento mais agressivo, com taxa de mortalidade acima de 50% em casos diagnosticados tardiamente e com maiores chances de recidiva e metástases mesmo após a cirurgia de tireoidectomia total. Pode ser dividido em duas classes de origem: a forma esporádica (75% dos casos) e a forma hereditária (25%), sendo a forma esporádica usualmente de pior prognóstico, devido principalmente ao seu diagnóstico tardio. O diagnóstico de CMT normalmente deriva da identificação de um nódulo tireoidiano por meio de exames de imagem da região cervical, seguido pelo exame de análise citológica da PAAF. Entretanto, tais exames detectam menos de 50% dos casos de CMT na fase pré-operatória e apesar da existência de exames complementares (dosagem de calcitonina e CEA), eles não são realizados rotineiramente, além de apresentarem limitações que fazem sua utilização ser controversa entre pesquisadores e médicos. Nesse contexto, torna-se imprescindível a busca de novas metodologias diagnósticas, sendo visível a importância e necessidade de um diagnóstico preciso, confiável e precoce para os pacientes com CMT. A utilização de exames moleculares tem se mostrado uma ferramenta oportuna para a solução dessa problemática. O uso do microRNA-375 como biomarcador de CMT vem sendo estudado por diversos autores e apesar de promissor, o seu uso ainda não é bem definido, visto que nenhum autor estabelece ou sugere um cut-off que poderia ser aplicado ao diagnóstico. Dados preliminares produzidos pela Onkos, sugerem que a avaliação da expressão normalizada do miR-375, possa ser um excelente parâmetro diagnóstico na identificação precoce de CMT, no entanto, um estudo mais focado e abrangente precisa ser realizado. Assim, o objetivo do presente projeto é validar o uso do miR-375 como biomarcador de CMT a partir da definição de threshold baseado em sua expressão e verificar a presença das mutações M918T e C634Y/R no gene RET para desenvolvimento de uma ferramenta diagnóstica de CMT precoce, com elevada sensibilidade e especificidade. Para isso, serão utilizadas 240 amostras de lâminas de PAAF coletadas após 2015, divididas em três grupos (CMT, benignas e malignas não-CMT) para a análise dos biomarcadores por qPCR. Espera-se ao final deste projeto, a implementação e comercialização de um exame molecular simples, preciso e robusto, para auxiliar as tomadas de decisões médicas acerca do CMT de forma precoce para beneficiar tanto os pacientes quanto o sistema de saúde. A experiência da Onkos na área de diagnósticos moleculares voltada para resoluções em tireoide associada a expertise do grupo de pesquisadores envolvidos no projeto são fatores que contribuirão para o sucesso do desenvolvimento deste produto. (AU)

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