Auxílio à pesquisa 20/04625-9 - Geoquímica isotópica, Geocronologia - BV FAPESP
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Zircão e a evolução de crátons. caso de estudo: Cráton Amazônico e correlação com seus homólogos no Gondwana Ocidental

Processo: 20/04625-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisador Visitante - Brasil
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2020
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Colombo Celso Gaeta Tassinari
Beneficiário:Colombo Celso Gaeta Tassinari
Pesquisador visitante: Moacir Jose Buenano Macambira
Instituição do Pesquisador Visitante: Universidade Federal do Pará (UFPa). Instituto de Geociências, Brasil
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/03737-0 - O Cráton Rio de la Plata e o Gondwana Ocidental, AP.TEM
Assunto(s):Geoquímica isotópica  Geocronologia  Geotectônica  Evolução tectônica  Cráton Amazônico  Gondwana (supercontinente) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Craton Amazônico | Evolução Crustal | Geoquímica isotópica | Gondwana Supercontinent | Isotopos de Hf em zircão | U-Pb em zircão | Geocronologia e Geotectonica

Resumo

O cráton Amazônico possui uma área que equivale à metade da superfície do País e representa a região menos conhecida do continente sulamericano no que se refere ao contexto geológico. Para a exploração racional de seus recursos minerais com sustentabilidade se torna necessário o conhecimento da constituição de seus terrenos, bem como o entendimento de sua formação e evolução. No que concerne ao primeiro aspecto, o mapeamento geológico é um processo que vem se desenvolvendo de forma bastante irregular. Como se não bastasse, em função da grande superfície e da dificuldade de acesso causada pela densa floresta e reduzido número de estradas, complicado ainda pela intensa alteração dos afloramentos de rocha, os investimentos necessários se tornam ainda mais volumosos do que os aplicados em outras regiões. Por outro lado, os modelos de formação e evolução da crosta continental do cráton Amazônico tem avançado bastante graças a um investimento contínuo em geologia isotópica realizado por instituições e grupos de pesquisa, o que gerou um acervo de dados bem substanciado nas informações geológicas clássicas disponíveis. De forma que os modelos propostos para compartimentação e evolução do cráton Amazônico, em que pese as divergências de denominação, conceito e distribuição geográfica das províncias geocronológicas, se aproximam de um consenso. Resta agora testá-los em áreas-chave, buscando eliminar as dúvidas através do confronto de informações e aprimorar as propostas, substanciando-as com novos dados obtidos por modernos métodos de investigação.O tema abrangido pelo presente projeto vem sendo desenvolvido pelos pesquisadores Responsável e Visitante desta proposta há algumas décadas. Neste plano, objetiva-se o entendimento do cráton Amazônico, em especial das partes centro-leste e norte, e sua comparação com os crátons Oeste Africano e de Angola em seus aspectos geocronológicos e tectônicos. Tais regiões apresentam unidades litológicas que se prestam como marcadoras importantes de mudanças, no tempo, na formação da crosta continental, no regime tectônico e nos produtos de seus processos, abrangendo áreas clássicas da petrologia e metalogenia (cristalização magmática, hidrotermalismo, recristalização metamórfica, formação de minérios etc.). As regiões escolhidas contem ainda áreas-chave para o entendimento da formação e evolução do cráton Amazônico no Arqueano e Paleoproterozoico, através da aplicação de métodos geocronológicos e de geoquímica isotópica, com o emprego de métodos de "ponta" aplicados em zircão, tendo como base informações obtidas por métodos clássicos.Em termos laboratoriais e experimentais, o projeto será desenvolvido principalmente no Centro de Pesquisas Geocronológicas (CPGeo) da Universidade de São Paulo, que dispõe do maior parque analítico de sua natureza no País, e terá como coadjuvante, o Laboratório de Geologia Isotópica da Universidade Federal do Pará, cujo grupo de pesquisa responsável tem como líder o Pesquisador Visitante. Nesses contexto, pretende-se aplicar, implantar e/ou desenvolver metodologias isotópicas e de química mineral aplicadas em cristais de zircão, tais como, U-Pb, Lu-Hf, Sm-Nd, ETR e Ti, testando seus potencias e determinando suas limitações. (AU)

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