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Na trama das lutas antifascistas e das críticas à indústria futebolística: comunicação, resistência e ativismo político

Processo: 20/03906-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2020
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação
Pesquisador responsável:Felipe Tavares Paes Lopes
Beneficiário:Felipe Tavares Paes Lopes
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Inovação. Universidade de Sorocaba (UNISO). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Esportes  Torcidas de futebol  Ativismo político  Antifascismo  Resistência  Mídias sociais  Análise do discurso 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antifascismo | Ativismo político | Comunicação | Resistência | torcidas de futebol | Comunicação e Esporte

Resumo

A pesquisa proposta objetiva compreender de que maneiras integrantes de torcidas antifascistas organizam, interpretam e difundem seu ativismo político e em que medida e como esse ativismo pode representar uma forma de resistência à ordem social futebolística. Para alcançar tal objetivo, buscarei articular dois campos teóricos: ideologia e resistência. Em relação ao primeiro, adotarei o conceito de John B. Thompson, que entende que um discurso pode ser considerado ideológico quando estabelece e sustenta relações de dominação, entendendo que podemos caracterizar uma relação como sendo de dominação quando ela for sistematicamente assimétrica. Em relação ao segundo, baseando-me tanto na obra do Thompson quanto na do Douglas Kellner, utilizarei o termo resistência para me referir àquelas ações (discursivas ou não) que possam ser transformadoras das referidas relações. No plano metodológico, a pesquisa proposta está organizada em três etapas. A primeira busca (re)construir o processo sócio histórico de emergência das torcidas antifascistas. Para realizar essa (re)construção, farei uma revisão de literatura sobre o tema. A segunda busca compreender os modos de organização, interpretação e difusão do ativismo dessas torcidas. Para tanto, realizarei uma análise temática do conteúdo de suas páginas oficiais do Facebook, uma análise discursiva de entrevistas semiestruturadas com seus integrantes e observações sistemáticas de suas atividades, acompanhando-as, principalmente, em partidas de futebol e manifestações de rua. A terceira busca (re)interpretar esse ativismo. Para realizar essa (re)interpretação, discutirei, à luz das relações de dominação que caracterizam o contexto analisado na primeira parte, em que medida e como tal ativismo pode representar uma forma de resistência a essas relações ou, inversamente, como pode servir para mantê-las, ainda que não intencionalmente. (AU)

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