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Identificação de peptídeos derivados da crotoxina com potencial antitumoral e imunomodulatório em modelo de Melanoma Cutâneo e de Encefalomielite Autoimune Experimental

Processo: 19/17109-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2020 - 31 de agosto de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Gisele Picolo
Beneficiário:Gisele Picolo
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Bioprospecção  Venenos de origem animal  Antineoplásicos  Imunomoduladores  Peptídeos  Crotoxina  Melanoma  Esclerose múltipla  Encefalomielite autoimune experimental 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antitumoral | Crotoxina | encefalomielite autoimune experimental | melanoma cutâneo | peptídeos | Bioprospecção, screening, venenos animais, compostos antitumorais, compostos imunomoduladores

Resumo

A crotoxina (CTX) é uma neurotoxina isolada a partir do veneno da serpente Crotalus durissus terrificus que apresenta efeitos anti-inflamatório, imunomodulatório e antitumoral marcantes. Neste sentido, estudos de nosso grupo e da literatura demonstraram que a CTX exerce efeito antitumoral notável em diversos tipos de tumor, dentre eles, no Melanoma Cutâneo, uma doença sem cura. De outra parte, estudo recente de nosso grupo de pesquisa demonstrou que a CTX é capaz de alterar o curso de desenvolvimento e a intensidade da doença em modelo de Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE), um modelo animal de Esclerose Múltipla (EM), uma doença neurodegenerativa, sem cura, que afeta milhares de pessoas e que representa grande problema pessoal e socioeconômico. Vale ressaltar que as drogas atualmente disponíveis para tratamento tanto do melanoma cutâneo quanto da EM apresentam pouca eficácia e muitos efeitos adversos, fazendo-se necessária a busca por novas moléculas mais eficientes e isentas de efeitos colaterais. Apesar das ações intrigantes da CTX em células de melanoma e em modelo de EAE, seu uso é limitado pela sua toxicidade, e segue desconhecido o fragmento da toxina responsável por estes efeitos. Neste sentido, sabe-se que a CTX é um produto natural e não patenteável no Brasil, cuja estrutura complexa inviabiliza sua síntese ou obtenção recombinante, assim se faz essencial identificar a porção da toxina responsável por estes efeitos. Desta forma, este estudo tem por objetivo avaliar a atividade antitumoral e imunomodulatória dos fragmentos da crotoxina em modelo de Melanoma Cutâneo e de EAE através de ensaios in vitro e in vivo, de forma a contribuir para o entendimento das ações desencadeadas pela CTX e evidenciar novos agentes terapêuticos para o tratamento do Melanoma Cutâneo e da Esclerose Múltipla. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ALMEIDA, TAMIRES CUNHA; SILVA, LORENA DE MORAIS RIBEIRO; DE OLIVEIRA, ANA MARIA BOAVENTURA; LOPES, FLAVIA SOUZA RIBEIRO; SANT'ANNA, MORENA BRAZIL; PICOLO, GISELE. Cytotoxic effect of crotoxin on cancer cells and its antitumoral effects correlated to tumor microenvironment: A review. International Journal of Biological Macromolecules, v. 242, p. 8-pg., . (13/07467-1, 21/10344-5, 19/17109-1)

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