Auxílio à pesquisa 20/04092-0 - Materiais dentários, Adesivos dentinários - BV FAPESP
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Efeito do uso da Bromelina associada a vitrocerâmica bioativa na interface dentina/adesivo

Processo: 20/04092-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de março de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Materiais Odontológicos
Pesquisador responsável:Fernanda de Carvalho Panzeri
Beneficiário:Fernanda de Carvalho Panzeri
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Materiais dentários  Adesivos dentinários  Bromelaínas  Vitrocerâmica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adesão dentinária | Agente desproteinizante | bromelina | Vitrocerâmica bioativa | Materiais Dentários

Resumo

A incompleta remoção da smear layer observada com sistemas adesivos self-etch pode influenciar negativamente a hibridização. Estudos prévios têm demonstrado aumento na resistência de união após sua remoção completa com agentes desproteinizantes. Além disso, o emprego de um agente remineralizador poderia aumentar a longevidade desta união bem como diminuir a quantidade de substrato dentinário cariado removido no caso de um preparo cavitário. Assim, considerando os resultados de pesquisas anteriores e a busca por métodos alternativos utilizando substâncias naturais para aumentar a longevidade da interface adesiva e, consequentemente, da restauração, este estudo tem por objetivo avaliar o efeito do uso do extrato de Bromelina associado ao Biosilicato na resistência de união à dentina hígida e cariada de restaurações em compósito. A primeira etapa do estudo será determinar a concentração, tempo e forma de aplicação da Bromelina mais eficientes. Assim, serão testados extratos de Bromelina nas concentrações de 0, 2%, 5% e 10%, aplicados sobre dentina por 30 segundos ou 1 minuto com o auxílio de microbrush ou pipeta associado à suspensão de Biosilicato a 10%. Os substratos serão caracterizados por meio da microscopia eletrônica de varredura (MEV, EVO MA10, ZEISS). Os resultados encontrados fundamentarão a escolha por duas concentrações do extrato, assim como, a forma e tempo de aplicação, que servirão de protocolo para verificação da resistência de união dentina/adesivo. Para isso, serão selecionados molares humanos hígidos e preparadas cavidades oclusais (5 mm x 4 mm x 2 mm) utilizando brocas carbide. A metade dos dentes será submetida à formação de cárie pelo método microbiológico com cepa padrão S. mutans ATCC25175. Na sequência, todos os dentes serão aleatoriamente separados em grupos, conforme o tratamento recebido antes do sistema adesivo (Single Bond Universal, 3M ESPE): Grupo Controle - Sistema Adesivo; Grupo CHX - Clorexidina a 0,12%; Grupo NaOCl - Hipoclorito de sódio a 5%; Grupo Br - Extrato de Bromelina; Grupo Bio - Suspensão de Biosilicato a 10%; Grupo NaOClBio - NaOCl + Bio; Grupo BrBio - Br + Bio. Após os procedimentos restauradores (Filtek Z350XT, 3M ESPE), as amostras serão seccionadas em formato de palitos, divididos e armazenados em água destilada a 37 °C por 24 horas, 6 meses e 1 ano. Após os períodos de armazenamento, serão submetidos ao teste de microtração (0,5 mm/min). Os dados serão analisados segundo o teste estatístico mais apropriado. Os padrões de fratura serão observados com microscópio digital (VH-M100) e a interface adesiva através da microscopia eletrônica de varredura (JSM 5410, Sony) e microscopia eletrônica de transmissão (JEM-1010, JEOL). Serão também realizados o teste de biodegradação da matriz dentinária e Zimografia in situ (Leica DMI 6000). (AU)

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