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Mulheres modernistas: estratégias de consagração na arte brasileira

Processo: 20/06498-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de março de 2022
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes
Pesquisador responsável:Ana Paula Cavalcanti Simioni
Beneficiário:Ana Paula Cavalcanti Simioni
Instituição Sede: Instituto de Estudos Brasileiros (IEB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Sociologia da arte  Arte brasileira  Modernismo  Artistas  Mulheres  Publicações de divulgação científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anita Malfatti | Arte Brasileira | Modernismo | mulheres artistas | Regina Gomide Graz | Tarsila do Amaral | Sociologia da arte- arte e gênero

Resumo

O presente livro se propõe a compreender a inscrição das mulheres artistas no modernismo, discutindo a "singularidade" do caso brasileiro. Enquanto na maior parte das tradições modernistas ocidentais as mulheres artistas são pouco reconhecidas, no Brasil duas pintoras, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, são muito consagradas. No entanto, o processo de reconhecimento dessas artistas não foi homogêneo ou cumulativo ao longo do tempo. Para mostrar isso, a pesquisa verticaliza a análise em alguns momentos capitais de suas trajetórias, tais como: as estadias na Paris de 1920 (e o modo distinto como que dialogaram com o primitivismo então em voga); a "marginalização" durante os anos Vargas; a mitificação de ambas levadas a cabo durante os anos 1960 e 1970. Uma análise sobre o papel das mulheres artistas no primeiro modernismo brasileiro não se completaria sem reavaliar a importância da produção de Regina Gomide Graz, introdutora das artes decorativas no Brasil, um campo de forte atuação feminina em diversas vanguardas ocidentais. Defendo neste livro a hipótese de que o sucesso das artistas não exclui a necessidade de uma análise atenta aos processos de generificação das práticas sociais. Afinal, é preciso observar por meio de quais discursos elas foram (e ainda são) alocadas, percebidas e interpretadas pelo sistema artístico. Como procuro evidenciar, as três foram ungidas pelas narrativas artísticas a ocuparem certos lugares reiterativos de padrões de feminilidade, a saber: o de musa, no caso de Tarsila, o de mártir, no caso de Anita, e o de esposa colaboradora, no caso de Regina Gomide Graz (AU)

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