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Desenvolvimento de dispositivos inéditos para controle radicular e rotação em alinhadores ortodônticos

Processo: 19/16153-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de agosto de 2020 - 30 de abril de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Ortodontia
Pesquisador responsável:Ingrid Müller Ledra
Beneficiário:Ingrid Müller Ledra
Empresa Sede:RP Martins - Consultoria, Desenvolvimento e Pesquisa
CNAE: Fabricação de artefatos de material plástico não especificados anteriormente
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: Araraquara
Pesquisadores associados:Lídia Parsekian Martins ; Renato Parsekian Martins
Assunto(s):Estética dentária  Biomecânica  Aparelhos ortodônticos  Aparelhos ortodônticos removíveis  Braquete ortodôntico  Fios ortodônticos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alinhadores | Attachments | Biomecânica | Giroversão | ortodontia | Translação | Alinhadores

Resumo

A busca pela melhor estética nos tratamentos ortodônticos fez com que os alinhadores ortodônticos transparentes chegassem ao mercado com propósito de alinhar dentes sem o uso de aparelhos ortodônticos fixos convencionais. Nos últimos anos esses tratamentos se tornaram mais populares e uma alternativa mais atraente ao tratamento tradicional de bráquetes e fios metálicos. Os alinhadores são placas de plástico transparentes, produzidas em Polietileno Tereftalato de Etileno Glicol (PET-G) ou poliuretano, termoformadas sobre modelos sequenciais desenhados em softwares específicos e impressos em impressoras 3D. Os alinhadores quando inseridos nas arcadas criam pressões nas coroas dos dentes que produzem movimentação dentária. Estes aparelhos são realidade no mercado mundial e brasileiro e com o passar dos anos a indústria mostrou um crescimento impressionante nesse ramo com alta aceitação do mercado consumidor. Além dos benefícios estéticos, em comparação com a ortodontia fixa, já foi demonstrado em pesquisas clínicas que alinhadores são mais confortáveis, causam menor reabsorção radicular, proporcionam melhor saúde periodontal, além de proporcionarem uma diminuição no tempo total de tratamento e diminuição no tempo de atendimento dentro do consultório odontológico. Desde que os alinhadores foram inseridos no mercado, as empresas que os produzem passaram a prometer tratamentos não só para um simples alinhamento dentário, mas também para más oclusões mais complexas. A necessidade de tratar casos mais desafiadores levou ao desenvolvimento de apoios auxiliares, ou "attachments", feitos de incrementos de resina composta e colados nos dentes para auxiliar a movimentação gerando um suporte para o dente e uma maior área de atrito no alinhador. No entanto, mesmo com os attachments os alinhadores têm demonstrado limitações em alguns tipos de movimentações, como a extrusão de incisivos centrais, movimentações de dentes por translação e rotações de dentes com coroas clínicas cilíndricas, i.e. caninos e pré-molares. Essa deficiência, impede que esses aparelhos sejam amplamente utilizados pela população. Atualmente, os sistemas de alinhadores existentes no mercado empregam diversos tamanhos, formatos e posições de attachments, mas nenhum deles consegue executar movimentos de translação e rotação em dentes cilíndricos de forma satisfatória. A ineficiência dos attachments utilizados atualmente ocorre porque tenta-se basear sua ação de maneira empírica, em cima dos conceitos corriqueiros de mecânica comuns aos ortodontistas. Mas estes esquecem que existem diferenças entre as propriedades mecânicas dos metais e dos plásticos dos quais os alinhadores são feitos e o fato dos alinhadores serem removíveis e não fixos. Sendo assim, não se conhece como realmente funcionam as forças e torques (momentos) envolvidos na mecânica de alinhadores com attachment. Há pouca literatura e essa escassez é impulsionada pelo interesse das empresas que o assunto se mantenha como segredo industrial. São necessários mais estudos com células de carga tridimensionais para mensurar a quantidade de força e momento que um alinhador pode fazer, entender qual o formato, tamanho e posição ideal de attachment para cada tipo de movimento. Assim poderíamos desenvolver o attachment ideal para cada tipo de movimento, tendo mais previsibilidade e controle com alinhadores. Portanto esse projeto PIPE se propõe a desenvolver virtualmente dois novos attachments individualizados que possam ser comercializados com empresas nacionais e internacionais e que terá seu formato, posição e método de uso validados mecanicamente por meio de células de carga que medem forças e momentos tridimensionalmente (OFT). Nossa inovação tecnológica pretende trazer recursos e informações que faltam para que os alinhadores se tornem os tratamentos de primeira escolha para a sociedade brasileira. (AU)

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