Auxílio à pesquisa 19/23554-8 - Clínica de ruminantes, Bovinos - BV FAPESP
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O microbioma da glândula mamária bovina: aprofundando nossa compreensão dessa complexa questão

Processo: 19/23554-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Acordo de Cooperação: Research Foundation - Flanders (FWO)
Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
Pesquisador responsável:Alice Maria Melville Paiva Della Libera
Beneficiário:Alice Maria Melville Paiva Della Libera
Pesquisador Responsável no exterior: Sarne De Vliegher
Instituição Parceira no exterior: Ghent University (UGent), Bélgica
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Fernando Nogueira de Souza
Vinculado ao auxílio:18/04530-8 - Impacto da Oclusão do Canal do Teto no Perfil Metagenômico e seu Reflexo na Saúde da Glândula Mamária Bovina, AP.R
Assunto(s):Clínica de ruminantes  Bovinos  Mastite  Glândulas mamárias  Leite  Microbiota  Análise de sequência de RNA 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bovinos | Glândula mamária | mastite | Microbioma | Clínica de Ruminantes

Resumo

Nos últimos anos, com o avanço das técnicas moleculares, há uma busca crescente por comunidades de microrganismos comensais, devido ao fato de muitas dessas populações terem capacidade de prevenir ou favorecer muitas doenças, com foco também na glândula mamária bovina. Desta forma, o consenso anteriormente aceito sobre a esterilidade da glândula mamária vem sendo desafiado. Alguns autores assumem que a glândula mamária tem sua própria microbiota, enquanto outros argumentam que é estéril. Nesse sentido, o objetivo do presente projeto é: 1) definir a melhor técnica para coletar material para análise do microbioma da glândula mamária; 2) avaliar a relação entre a integridade do canal do teto e a microbiota da glândula mamária de novilhas pré-parto e seu efeito na saúde do úbere durante o período pós-parto; 3) investigar a existência de microrganismos comensais em novilhas pré-parto; 4) investigar a relação entre o microbioma do ápice do teto e do leite; e 5) explorar a associação entre a microbiota ruminal e fecal, e a saúde da glândula mamária. Por esses motivos, este estudo será dividido em duas fases. Na primeira fase, a abertura do canal do teto durante o período pré-parto em novilhas leiteiras será avaliada por inspeção visual e exame ultrassonográfico 21 dias antes do parto. Neste momento, a secreção da glândula mamária será coletada para exame microbiológico e o sequenciamento de alto rendimento das análises de 16S rRNA. Além disso, amostras de colostro e leite pós-parto serão coletadas em cinco momentos (M1: no dia do parto; M2: três; M3: sete; M4: 15 e M5: 30 dias após o parto) para análise microbiológica e contagem de células somáticas. Todos os casos clínicos de mastite também serão registrados e amostrados durante esse período. Aos sete dias de lactação, compararemos quatro as técnicas de amostragem de leite usando amostras de leite de vacas primíparas leiteiras (mesmo animais usados 21 dias antes do parto - novilhas), para definir o melhor método de coleta de leite para a análise do microbioma do leite, como segue: a) tradicional coleta, conforme recomendado pelo National Mastitis Council (NMC); b) a coleta de leite através do uso de uma cânula; c) a coleta de amostras de leite utilizando um sistema de coleta a vácuo diretamente da cisterna das glândulas mamárias; e d) a coleta de amostras de leite utilizando um sistema de coleta a vácuo diretamente da região alveolar da glândula mamária guiada por ultrassom. Ao mesmo tempo, também serão coletadas amostras de zaragatoa do ápice do teto, amostras fecais e de rúmen que serão submetidas a sequenciamento de alto rendimento da análise 16S rRNA. Na segunda fase, a existência de populações microbianas em novilhas nulíparas será investigada por biópsias mamárias e sequenciamento de alto rendimento da análise 16S rRNA. (AU)

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