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Técnicas de microextração em toxicologia forense

Processo: 20/10809-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2021 - 30 de abril de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:José Luiz da Costa
Beneficiário:José Luiz da Costa
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Henrique Marcelo Gualberto Pereira ; Karina Diniz Oliveira
Assunto(s):Drogas ilícitas  Toxicologia  Toxicologia forense 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análises Toxicológicas | Dried blood spot (DBS) | drogas de abuso | microextração | toxicologia | Toxicologia Forense | Toxicologia Forense

Resumo

Os laboratórios de toxicologia forense possuem complexa estrutura analítica, que combina análise de grande número de possíveis toxicantes, presentes em concentrações extremamente variadas (de pg/mL a mg/mL), em fluidos biológicos complexos (com grande quantidade e diversidade de interferentes). De um modo geral, os laboratórios forenses brasileiros utilizam técnicas de preparo de amostras tradicionais, como a extração líquido-líquido ou em fase sólida, com elevado consumo de material biológico e solventes orgânicos. Atualmente, na química analítica e nas análises toxicológicas, existe o interesse crescente pelo uso de novas técnicas de preparo de amostras, que sejam rápidas, eficientes, automatizáveis e ecologicamente corretas, seguindo o conceito internacionalmente conhecido como química analítica verde (em inglês, green analytical chemistry, GAC). Desta forma, métodos baseados em processos de microextração vêm sendo desenvolvidos como alternativas aos métodos clássicos de preparo de amostras. Por exigir menor quantidade de amostras biológicas, as técnicas de microextração são atrativas para amostras com disponibilidade limitada, como humor vítreo e fluido oral, ou mesmo sangue post mortem em vítimas de poli trauma grave (onde há considerável perda de sangue). Além disso, a menor quantidade de amostra necessária para a realização do exame facilita a cadeia logística do laboratório forense, tanto no que diz respeito ao transporte quanto ao armazenamento de materiais. O uso elevado de solventes orgânicos aumenta muito o custo operacional do laboratório (considerando gastos para a compra e descarte adequado de produtos químicos), além de expor o analista a substâncias potencialmente tóxicas. A automatização do processo de preparo de amostras é outro ponto importante em laboratórios forenses que precisam, na maioria dos casos, analisar centenas de amostras diariamente. Assim, o uso de técnicas de microextração na rotina de laboratórios de toxicologia forense pode trazer diversos benefícios, como a emissão de resultados mais rápidos e reprodutíveis (utilizando processos automatizados), com maior economia de recursos, em estrutura ambientalmente correta e preservando a saúde ocupacional, usando procedimentos mais eficazes, com menor custo de manutenção, com resultados igualmente confiáveis, mas coerentes com o conceito de GAC. O objetivo deste projeto é realizar análise crítica e avaliar viabilidade do uso de técnicas emergentes de microextração em análises toxicológicas de triagem e confirmação, realizadas com finalidade forense. Os resultados obtidos utilizando técnicas emergentes de microextração serão avaliados contra os obtidos por técnicas tradicionais de preparo de amostras utilizadas rotineiramente em laboratórios forenses, avaliando aplicabilidade prática das novas técnicas na rotina de laboratórios de toxicologia forense. Como critérios de avaliação, serão considerados o tempo total de extração, número de amostras extraídas simultaneamente, limites de detecção obtidos, rendimento da extração (recuperação) e custo operacional. (AU)

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Publicações científicas (6)
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DA CUNHA, KELLY FRANCISCO; MAGALHAES KAHL, JULIA MARTINELLI; FIORENTIN, TAIS REGINA; OLIVEIRA, KARINA DINIZ; COSTA, JOSE LUIZ. High-sensitivity method for the determination of LSD and 2-oxo-3-hydroxy-LSD in oral fluid by liquid chromatography-tandem mass spectrometry. Forensic Toxicology, v. 40, n. 2, p. 10-pg., . (20/07470-6, 18/11849-0, 20/10809-5, 18/00432-1)
CHINAGLIA, KAUE DE OLIVEIRA; ARANTES, ANA CAROLINA FURIOZO; DA CUNHA, KELLY FRANCISCO; DE CAMPOS, EDUARDO GERALDO; KAHL, JULIA MARTINELLI MAGALHAES; RODRIGUES, LEONARDO COSTALONGA; COSTA, JOSE LUIZ. Development of analytical method for the determination of methylphenidate, the analog ethylphenidate and their metabolite ritalinic acid in oral fluid samples by micro-QuEChERS and liquid chromatography-tandem mass spectrometry. JOURNAL OF CHROMATOGRAPHY B-ANALYTICAL TECHNOLOGIES IN THE BIOMEDICAL AND LIFE SCIENCES, v. 1205, p. 7-pg., . (19/02866-1, 20/10809-5)
FABRIS, ANDRE LUIS; MARTINS, ALINE FRANCO; COSTA, JOSE LUIZ; YONAMINE, MAURICIO. A new application of the switchable hydrophilicity solvent-based homogenous liquid-liquid microextraction to analyze synthetic cannabinoids in plasma by LC-MS/MS. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, v. 234, p. 11-pg., . (20/10809-5, 21/09857-8)
TAÍS B. RODRIGUES; MÁRCIO H. MATSUBARA; ELVIS M. AQUINO; VICTOR A. P. GIANVECCHIO; DAMILA R. MORAIS; JOSE LUIZ COSTA. Development and Validation of a Method to Analyze Fentanyl and Its Analogues in Postmortem Blood Samples by LC-MS/MS. Journal of the Brazilian Chemical Society, v. 35, n. 7, . (20/10809-5, 18/00432-1)
MEIRELLES, GABRIELA DE PAULA; FABRIS, ANDRE LUIS; DOS SANTOS, KARINA FERREIRA; COSTA, JOSE LUIZ; YONAMINE, MAURICIO. Green Analytical Toxicology for the Determination of Cocaine Metabolites. JOURNAL OF ANALYTICAL TOXICOLOGY, v. N/A, p. 14-pg., . (20/10809-5)

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