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Equipamento multi-usuário concedido no processo 2015/18790-3: Espectrômetro de Massas

Processo: 20/14550-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa Equipamentos Multiusuários
Vigência: 01 de fevereiro de 2020 - 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Luiz Antonio Martinelli
Beneficiário:Luiz Antonio Martinelli
Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/18790-3 - Consequências ambientais da conversão pastagem-cana-de-açúcar e intensificação de pastagens, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Cana-de-açúcar  Erosão  Gases  Nutrientes  Pastagens  Espectroscopia de massa  Aquisição de equipamentos  Equipamentos multiusuários  Infraestrutura de pesquisa 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ambiente | cana-de-açúcar | Erosão | Gases | Nutrientes | pastagem | Ecologia isotópica
As informações de acesso ao Equipamento Multiusuário são de responsabilidade do Pesquisador responsável
Página web do EMU: Página do Equipamento Multiusuário não informada
Tipo de equipamento:Caracterização de Materiais - Espectrometria - De massas
Fabricante: Fabricante não informado
Modelo: Modelo não informado

Resumo

O etanol de cana é um biocombustível renovável produzido pela fermentação do extrato de cana de açúcar e melaço. O Brasil o maior produtor de etanol de cana e é também o maior produtor de açúcar; cobrindo a cana-de-açúcar uma área de cerca de 10 milhões de hectares, sendo a terceira maior área cultivada, após milho e soja. Olhando para trás, não há dúvida que o etanol produzido no Brasil reduziu significativamente a dependência do petróleo do país, aumentando a segurança energética e contribuindo para o crescimento econômico do país. Nos últimos anos, o aumento no consumo de bioetanol no país e a produção de bioeletricidade a partir de resíduos sólidos cana, também contribuíram para a redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE). No entanto, as preocupações crescentes sobre os custos sociais e ambientais associados à produção de etanol em grande escala levaram ao desenvolvimento de indicadores de sustentabilidade ambiental que permitissem quantificar os custos e benefícios dos biocombustíveis para a sociedade. No entanto, o nosso conhecimento sobre os impactos do etanol de cana produzido no Brasil ainda é limitado, especialmente para a água e os solos, e essa falta de conhecimento é um sério obstáculo na avaliação da sustentabilidade de biocombustíveis de cana. Uma das premissas para a sustentabilidade do etanol é que os biocombustíveis não devem exercer pressão extra sobre ecossistemas nativos ou competir com a produção de alimentos, utilizando as melhores terras agrícolas. Essa premissa implica que a expansão das lavouras de biocombustíveis, como a cana, deve prosseguir sem futuros desmatamentos ou sem avançar sobre as culturas alimentares. Uma alternativa que tem sido considerada para evitar desmatamento de vegetação nativa dos biomas brasileiros é expandir culturas energéticas em áreas de pastagens degradadas ou subutilizadas. A fim de liberar pastagens para outros usos, propõe-se que o mesmo número de cabeças de animais, incluindo expansões futuras, sejam alocados em uma área menor. Nós chamamos este processo de "intensificação de pastagens". Essa intensificação deve ser implementada de uma forma que preserve a integridade dos ecossistemas e maximize a prestação de serviços ambientais. Com base nessa discussão anterior, o objetivo deste projeto é avaliar as consequências ambientais de duas mudanças no uso e cobertura do solo que são críticas para o Brasil e para o desenvolvimento da indústria de bioenergia em outras áreas subtropicais e tropicais: a conversão de pastagens para canaviais e, a intensificação das pastagens. Nosso objetivo final é fornecer uma série de práticas de gestão que preservaria a integridade ambiental e maximizar os serviços ecossistêmicos. Mais especificamente, vamos abordar como a intensificação agrícola afeta a dinâmica da água, carbono, nitrogênio e fósforo, e como a poluição (pesticidas) e fragmentação da agricultura afetar ecossistemas funcionamento. Para atingir tal objetivo, propomos o seguir os componentes do projeto: (i) um conjunto de experimentos de campo onde pastagens serão intensificadas para aumentar a produção de produtos animais por unidade de área ou convertidos em canaviais com o objetivo de investigar as mudanças em nutrientes e contaminantes dinâmica; (ii) Estudos em microbacias (100 a 1.000 ha) para avaliar o efeito da intensificação da agricultura sobre a ecologia da paisagem e ciclo da água. (AU)

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