Auxílio à pesquisa 20/13914-4 - Leishmaniose, Leishmaniose cutânea - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Ácido ursólico potencializa a terapia convencional na leishmaniose experimental

Processo: 20/13914-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Luiz Felipe Domingues Passero
Beneficiário:Luiz Felipe Domingues Passero
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Leishmaniose  Leishmaniose cutânea  Leishmaniose visceral  Tratamento 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:combinação | Leishmaniose | Leishmaniose Cutânea | Leishmaniose visceral | Tratamento | Triterpeno | Anatomia Patológica e Patologia Clinica

Resumo

Ácido ursólico (UA) é um triterpeno com diferentes atividades farmacológicas. Nas leishmanioses UA eliminou diferentes espécies de parasitos, e foi ativo no modelo de leishmaniose visceral e tegumentar. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar a eficácia terapêutica dos fármacos convencionais anfotericina B (AmB) ou glucantime (Glu) combinado com UA na leishmaniose visceral e cutânea, respectivamente. Hamsters infectados com L. infantum foram tratados somente com AmB ou AmB combinada a UA. Camundongos infectados com L. amazonenses foram tratados com Glu ou Glu associado ao UA. Animais foram tratados por 15 dias consecutivos pela rota intraperitoneal ou intralesional. Uma semana após a última dose, o parasitismo tecidual e a resposta imune celular foram analisadas. Hamsters tratados com 0.2 and 1.0 mg/kg de AmB com 1.0 mg/kg de UA apresentaram baixo parasitismo hepático e esplênico, contudo AmB usada como monoterapia não reduziu o número de parasitos viáveis no baço dos animais tratados. Na leishmaniose cutânea, Glu ministrado como monoterapia foi inativo a 2.0 mg/kg mostrou moderada atividade a 10.0 mg/kg e a 50.0 mg/kg foi altamente ativo em eliminar parasitos na pele. Quando os animais tratados com Glu e UA foi observada atividade terapêutica superior em relação aos tratamentos monoterápicos, e tal atividade esteve relacionada a um melhor aspecto morfológico das lesões e aumento da produção de IFN-g. Os dados obtidos sugerem que a associação de fármacos para o tratamento das leishmanioses podem aumentar a eficiência do tratamento e diminuir a toxicidade associada a terapia convencional. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)