Auxílio à pesquisa 20/11698-2 - Oncologia, Neoplasias ovarianas - BV FAPESP
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Avaliação do potencial citotóxico de membrana de aplicação peritonial impregnada com quimioterápico em carcinoma de ovário

Processo: 20/11698-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2021
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Maria Lucia Hirata Katayama
Beneficiário:Maria Lucia Hirata Katayama
Instituição Sede: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP). Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Ademar Benévolo Lugão ; Helena Passarelli Giroud Joaquim Nadal ; Marcelo Simonsen ; Maria Aparecida Azevedo Koike Folgueira
Assunto(s):Oncologia  Neoplasias ovarianas  Carcinoma  Quimioterapia  Cisplatino  Toxicidade  Conduta do tratamento medicamentoso  Terapêutica  Proliferação celular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma de Ovário | Linhagem celular SKOVA3 | Membrana Polivinilalcool | Proliferação Celular | Quimioterapia | Terapêutica | Toxicidade | Cancerologia

Resumo

O câncer de ovário é o mais letal dentre os canceres ginecológicos e a despeito dos avanços científicos nos últimos anos, os compostos de platina permanecem como base do tratamento quimioterápico, ainda que com altas taxas de recidiva. As diferentes formas de aplicação de quimioterápico intra-cavitário aparentemente apresentam benefício clínico, mas considerável toxicidade que às vezes limita ou anula a vantagem do tratamento in loco. É necessário avaliar maneiras alternativas para administração intraperitoneal do quimioterápico associadas a menos efeitos colaterais. Investigaremos no presente estudo uma nova forma de administração de quimioterápico peritoneal, realizada através de membrana com liberação lenta de cisplatina, visando diminuir a toxicidade terapêutica e otimizar a resposta do tecido tumoral à exposição contínua e direta ao fármaco. Metodologia: Será desenvolvida membrana por meio de polímero eletrofiado com base em polivinilálcool e ágar. Diferentes concentrações de cisplatina serão incorporadas à membrana e a citotoxicidade será testada em linhagens de carcinoma de ovário, incluindo SKVO3 in vitro. Após determinada a concentração ideal do quimioterápico, será realizado estudo em animais: camundongos com xenoenxerto peritoneal de células SKVO3 serão submetidos à randomização para 4 grupos: cirurgia para aplicação de membrana peritoneal contendo cisplatina, cirurgia para aplicação de membrana peritoneal sem quimioterápico, aplicação de cisplatina livre intraperitoneal e ausência de tratamento. A disseminação neoplásica será quantificada por meio de bioluminescência semanalmente e será feita avaliação dos órgãos para pesquisa de metástases e mensuração do tumor após sacrifício na autópsia. Será também avaliada a expressão de marcadores de proliferação celular e apoptose por imuno-histoquimica: Ki67, CD-31, caspase-3 (CASP3), e marcação de quebras terminais com dUTP e deoxinucleotidil transferase (reação de TUNEL) da amostra tumoral. A toxicidade clínica será avaliada por perda ponderal e inatividade e a concentração de cisplatina sérica e nos órgãos será avaliada no momento do sacrifício, por cromatografia líquida. Desfecho esperado: esperamos desenvolver uma membrana impregnada com cisplatina com potencial terapêutico satisfatório para tratamento do câncer de ovário em camundongos. Esperamos que a concentração tumoral de cisplatina seja maior do que em órgãos como fígado e rins, reduzindo o potencial de toxicidade. Acreditamos que a liberação de cisplatina lenta por membrana peritoneal seja uma potencial solução para minimizar a alta toxicidade atualmente relacionada ao tratamento in loco em humanos. (AU)

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