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Conexões epistêmicas e estéticas na formação de educadoras(es) brasileiras(os) e sul-africanas(os) para a construção de uma educação antirracista

Processo: 20/06481-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2021 - 28 de fevereiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
Convênio/Acordo: National Research Foundation, África do Sul
Pesquisador responsável:Rosenilton Silva de Oliveira
Beneficiário:Rosenilton Silva de Oliveira
Pesq. responsável no exterior: Beverley Martha Thaver
Instituição no exterior: University of the Western Cape (UWC), África do Sul
Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Ellen de Lima Souza ; Nosisi Percis Dlamini ; Pumla Pamella Cutalele-Maqhude ; Rosangela Malachias
Bolsa(s) vinculada(s):21/04719-6 - Fortalecimento de identidades e direitos na educação, BP.TT
21/04404-5 - Educação antirracista e formação de professores: Brasil-África do Sul, BP.TT
21/04405-1 - Consciência histórica e política da diferença na consecução de uma educação antirracista, BP.TT
Assunto(s):Formação de professores  Racismo  Educação antirracista  Ancestralidade  Epistemologia  África do Sul  Brasil 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:África do Sul | Brasil | Educação Antirracista | Epistemologia | formação de professores | Racismo | Formação de professores

Resumo

A distinção entre Brasil e África do Sul em nível superficial parece nítida, porque os dois países são estados-nações que passaram por formas muito diferentes de colonialismo. Neste trabalho supomos que a educação é chave que abre caminho às questões morais, éticas, sociais, filosóficas e ideológicas (KUMARAVADIVELU, B, 2017). Além disso, é importante notar que a abordagem da condição do sujeito colonizado (SPIVAK, 2010) foi iniciada em debates e estudos que fazem parte de um movimento da teoria pós-colonial (BALLESTRIN, 2013; BERNARDINO-COSTA, MALDONADO TORRES, GROFOSGUEL, 2019). Considerando essa crítica pós-colonial e decolonial sobre a produção de epistemologias eurocêntricas, como seria possível entender o processo de mudança das diferenças para as desigualdades sociais e sua reprodução nos contextos escolares? Para responder é essencial aumentar o conhecimento sobre o que é a educação descolonizadora, na qual são trazidos princípios orientadores, que reconhecem as diferenças para o desenvolvimento de práticas pedagógicas justas, equitativas e igualitárias (SANTOS, 2007). O material empírico da análise tratará de dois universos complementares: análise documental e entrevistas. A análise documental inclui duas partes: a revisão da literatura e o exame das fontes primárias. Pensando especificamente, a questão central desta pesquisa é: em que consiste uma educação anti-racista? Para responder e considerando a multidimensionalidade do racismo nos dois contextos, Brasil e África do Sul, foram definidos três eixos temáticos: Eixo 1 - Consciência histórica e política da diferença; Eixo 2 - Fortalecimento de identidades e direitos e Eixo 3 - Princípios estéticos (oralidade, corporalidade e ancestralidade). (AU)

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