Auxílio à pesquisa 20/05068-6 - Núcleo dorsal da rafe, Optogenética - BV FAPESP
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Estudo do envolvimento das asas laterais do núcleo dorsal da rafe e substância cinzenta periaquedutal dorsal na mediação da resposta de pânico evocada por desafios respiratórios através da optogenética e genética interseccional

Processo: 20/05068-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2021
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Hélio Zangrossi Júnior
Beneficiário:Hélio Zangrossi Júnior
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Cristian Setubal Bernabé ; Heloísa Helena Vilela Costa
Assunto(s):Núcleo dorsal da rafe  Optogenética  Pânico  Serotonina  Substância cinzenta periaquedutal  Transtorno de pânico 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Núcleo dorsal da rafe | optogenética | Pânico | serotonina | Substância Cinzenta Periaquedutal | Bases neurobiológicas do pânico

Resumo

O transtorno do pânico (TP) é caracterizado pela ocorrência de ataques repetidos e inesperados de pânico (AP), os quais incluem medo intenso, sensação de sufocamento e perturbações cardiovasculares como seus principais sintomas. Vários trabalhos clínicos e experimentais indicam que a substância cinzenta periaquedutal dorsal (SCPD) esteja implicada na fisiopatologia do TP. Estudos em roedores mostram ainda que a facilitação da neurotransmissão serotonérgica na SCPD inibe a expressão de comportamentos associados ao pânico, como a fuga. Algumas evidências sugerem que as asas laterais do núcleo dorsal da rafe (alNDR) é a principal fonte de inervação serotonérgica para SCPD. Uma das hipóteses é de que a disfunção nesta via favoreça a ocorrência de AP. Por outro lado, dados clínicos sustentam uma segunda hipótese para explicar a fisiopatologia do TP, sugerindo que os APs sejam disparos errôneos de um sistema de alarme de sufocamento. Entretanto, evidências pré-clínicas são mais escassas e menos contundentes acerca das bases neurais subjacentes a esta teoria. Diante disso, a proposta deste projeto visa investigar o envolvimento das alNDR e da SCPD na mediação das respostas de fuga desencadeadas pela exposição de camundongos e ratos, respectivamente, à hipercapnia e hipóxia ambientais. Este projeto utilizará tecnologias de ponta, como optogenética, genética interseccional e lesões específicas para manipular seletivamente os neurônios serotonérgicos das alNDR que se projetam para a SCPD e verificar seu papel modulatório nos comportamentos de fuga induzidos pelos dois desafios respiratórios. Também será utilizado o marcador monossináptico do vírus da raiva para identificação anatômica e investigação funcional de vias específicas que modulam o circuito alNDR-SCPD, uma abordagem inédita no Brasil. (AU)

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