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Papel dos sistemas mediados por serotonina e glicocorticóides na resposta ao estresse

Processo: 20/03608-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de abril de 2021 - 31 de março de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Fisiológica
Pesquisador responsável:Claudia Maria Padovan
Beneficiário:Claudia Maria Padovan
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Carlos Renato Tirapelli ; Lucas Albrechet de Souza
Assunto(s):Comportamento  Estresse  Glucocorticoides  Serotonina  Neurociências 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comportamento | estresse | Glicocorticóides | serotonina | Neurociências

Resumo

O estresse tem sido apontado como um importante fator etiológico em Transtornos Psiquiátricos, uma vez que leva a alterações comportamentais, cardiovasculares e endócrinas, gerando um estado de alerta geral, expresso por alterações comportamentais e do funcionamento do sistema nervoso. Este estado de alerta é coordenado por várias estruturas encefálicas como córtex pré-frontal (CxPF), hipocampo (dH), núcleo mediano da rafe (NMnR) e amígdala, além do envolvimento do sistema serotonérgico e de glicocorticóides, que interferem na aquisição, expressão e extinção dessas respostas. Além disso, dados recentes sugerem que essas respostas estão diretamente correlacionadas com a idade em que os animais são expostos a estressores, sugerindo alterações morfofuncionais subjacentes. Alterações na neurotransmissão mediada por serotonina e/ou glicocorticóides, atenuam tais respostas, reforçando a idéia de que tais sistemas modulam o estabelecimento de circuitarias neuronais responsivas ao estresse. No entanto, os mecanismos subjacentes a tais alterações ainda não foram completamente elucidados. No hipocampo e no núcleo mediano da rafe, a ativação de receptores de serotonina de tipo 5-HT7 parece ter papel divergente na resposta ao estresse de restrição, ora facilitando, ora atenuando suas conseqüências. Dessa forma, a utilização de modelos animais que empregam diferentes estressores pode contribuir para a elucidação do papel dos 5-HT7. A resposta ao estresse também pode ser modulada pela ativação de receptores de serotonina de tipo 1a (5-HT1a), 2 (5-HT2) e 3 (5-HT3), e de glicocorticóides de tipo mineralocorticóide (MR) e glicocorticóide (GR). Assim, os objetivos deste projeto serão investigar: 1) se o tratamento intra-hipocampal com SB258741, antagonista de 5-HT7R, é capaz de atenuar/prevenir os efeitos da exposição ao estresse, empregando-se os modelos do nado forçado e do desamparo aprendido; 2) se o tratamento subcrônico com imipramina ou metirapona, um inibidor da síntese de corticosterona, interfere na memória de medo condicionada ao contexto através de alterações da expressão proteica do transportador de serotonina, seus receptores e de receptores de glicocorticóides em estruturas encefálicas relacionadas ao estresse; e 3) se esses efeitos são dependentes da via amigdala-córtex pré-límbico. Espera-se que o presente projeto amplie os conhecimentos já existentes na literatura quanto aos substratos neurobiológicos da resposta ao estresse, contribuindo para uma melhor compreensão dos efeitos dos diferentes fármacos empregados no tratamento dos transtornos psiquiátricos relacionados. (AU)

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