Auxílio à pesquisa 20/09064-5 - Telemedicina, Telerreabilitação - BV FAPESP
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Telerreabilitação cardiorrespiratória para pacientes pós hospitalização por COVID-19 no Brasil: ensaio clínico randomizado

Processo: 20/09064-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Valéria Amorim Pires Di Lorenzo
Beneficiário:Valéria Amorim Pires Di Lorenzo
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Aparecida Maria Catai ; Carina Araujo de Facio ; Daiane Roberta Viana ; Ivanize Mariana Masselli dos Reis ; Juliano Ferreira Arcuri ; Luana Aparecida Vieira Gonzaga ; Luciana Di Thommazo Luporini ; Marcela Maria Carvalho da Silva ; Maria Cecília Moraes Frade ; Mauricio Jamami ; Renata Pedrolongo Basso Vanelli ; Thomas Beltrame
Bolsa(s) vinculada(s):21/05979-1 - Telerreabilitação cardiorrespiratória para pacientes pós hospitalização por COVID-19 no Brasil: ensaio clínico randomizado, BP.TT
Assunto(s):Telemedicina  Telerreabilitação  Reabilitação cardiopulmonar  Infecções por Coronavirus  COVID-19  SARS-CoV-2  Qualidade de vida  Tolerância ao exercício  Pandemias 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | fisioterapia | Qualidade De Vida | reabilitação cardiorrespiratória | tecnologia em telesaúde | Tolerância ao exercício | Fisioterapia Cardiorrespiratória

Resumo

Apesar de não haver estudos que caracterizam de maneira específica a condição clínica de pacientes pós COVID-19, sabe-se que ao sobreviverem a condição aguda, poderão sofrer da síndrome pós cuidados intensivos, onde poderão experimentar por problemas respiratórios, motores e psicológicos, necessitando de programas de reabilitação (PR) por longos períodos, objetivando o aumento da chance de recuperação destas condições. Porém, a oferta ao acesso de PR é preocupante no país e no mundo, pois, mesmo em condições de não pandemia, já existe um déficit importante em números e vagas de centros de reabilitação especializado que associado ao aumento da demanda desses pacientes pós COVID-19 poderá levar a um colapso do sistema de PR. Isso poderá resultar em piores desfechos com maior tempo para recuperação desses pacientes. Ainda não há consenso na literatura do tempo em que paciente permanece infectado, apenas clinicamente recuperado, desta forma, poderá continuar o contágio da doença. Além disso, as medidas de restrição e distanciamento social dificultam ainda mais o acesso a estes centros. Portanto, PR a distância, realizados por telerreabilitação deverão ser testados neste novo grupo de pacientes. Objetivos: Estudo 1: Caracterizar as respostas fisiológicas durante a execução das atividades de vida diária (AVDs) em pacientes pós hospitalização por COVID-19. Estudo 2: Verificar a efetividade de um protocolo de telerreabilitação (TR) cardiorrespiratória, em pacientes pós hospitalização por COVID-19. Métodos: Serão incluídos pacientes após alta de hospitalização por COVID-19, segundo critérios de inclusão e exclusão estabelecidos neste projeto. Para o cálculo amostral, será realizado um estudo piloto. O estudo 1 será do tipo observacional longitudinal e o estudo 2 será um ensaio clínico randomizado e multicêntrico, tendo como instituição sede o Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos, realizando uma TR domiciliar envolvendo atividades funcionais e acessíveis. O resultado primário será a capacidade funcional verificada pelos testes físicos. Resultados esperados: Espera-se que com o estudo 1 possamos compreender e identificar possíveis respostas fisiológicas dos sinais vitais associados ao ambiente durante as AVDs dos pacientes após hospitalização por COVID-19. Além disso, no estudo 2 comprovemos os efeitos de um programa de TR física e cardiorrespiratória, acessível, com prescrição individualizada e que ocorra uma melhora da capacidade funcional e qualidade de vida destes indivíduos acometidos pelo COVID-19. No âmbito dos profissionais de saúde espera-se ampliar a rede de acesso, preservar a segurança dos fisioterapeutas bem como de toda a população, mantendo o distanciamento social. (AU)

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