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EMU concedido no processo 2018/08107-2: Estação de Hipóxia Whitley H35 com Filtragem HEPA

Processo: 20/15445-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa Equipamentos Multiusuários
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2021
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Maria Cristina Rodrigues Rangel
Beneficiário:Maria Cristina Rodrigues Rangel
Instituição Sede: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP). Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/08107-2 - Células-tronco tumorais como alvo estratégico no tratamento do câncer de mama triplo-negativo, AP.JP
Assunto(s):Oncologia  Neoplasias de mama triplo negativas  Células-tronco neoplásicas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de mama triplo-negativo | Células tronco-tumorais | Cripto-1 | Oncologia
As informações de acesso ao Equipamento Multiusuário são de responsabilidade do Pesquisador responsável
Página web do EMU: Página do Equipamento Multiusuário não informada
Tipo de equipamento:Processos Biológicos - Crescimento e manipulação - Cultura de células
Fabricante: Fabricante não informado
Modelo: Modelo não informado

Resumo

Células tronco tumorais (CSCs) são células indiferenciadas presentes na massa heterogênea de tumores, que contribuem para a manutenção tumoral através da habilidade de se autorrenovar e promover a repopulação de células. CSCs geralmente não respondem a tratamentos convencionais como quimio e radioterapia, que destroem células tumorais altamente proliferativas e requerem oxigênio para atuar. Assim, CSCs são capazes de sobreviver às terapias em estado quiescente, e sob condições favoráveis do nicho poderão recapitular o fenótipo original do tumor e garantir a sua disseminação. Algumas proteínas reguladoras do desenvolvimento embrionário tornam-se inapropriadamente aumentadas no organismo adulto durante a tumorigênese para dar suporte à autorrenovação de CSCs. Cripto-1 (CR1) é uma proteína altamente expressa em células tronco embrionárias, estimulando o seu crescimento, e induzindo angiogênese e transição epitélio-mesênquima, que são eventos intimamente ligados à transformação maligna. CR1 é encontrado altamente re-expresso em diversos tipos de carcinomas humanos, e sua atividade torna-se significantemente aumentada em condições de hipóxia. O envolvimento de CR1 na reprogramação de células de câncer de mama diferenciadas em CSCs tem sido associado ao subtipo mais agressivo desta doença, o triplo-negativo (TNBC), que geralmente desenvolve resistência a tratamentos, muito provavelmente pela presença aumentada de CSCs. Considerando que essa resistência deva ocorrer porque CSCs geralmente encontram-se na fase quiescente do ciclo celular e em regiões de hipóxia, propomos neste trabalho novas estratégias de tratamento do TNBC que destruam CSCs e/ou as sensibilizem às terapias convencionais. Através do uso de modelos biológicos adequados e tecnologias atuais e relevantes, planejamos inibir o papel regulatório de CR1 em TNBC e reverter o estado quiescente de CSCs, induzindo essas células a entrarem no ciclo celular e se diferenciarem. Acreditamos que a associação dessas estratégias à reoxigenação do ambiente hipóxico tumoral contribuirá potencialmente para a melhora da resposta de TNBC aos tratamentos disponíveis atualmente na clínica. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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