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Além de pvmdr1 e pvcrt: busca de diversidade em novos genes de Plasmodium vivax potencialmente associados resistência aos antimaláricos

Processo: 20/00433-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2021 - 31 de dezembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Convênio/Acordo: Swedish Research Council (VR)
Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
Pesquisador responsável:Marcelo Urbano Ferreira
Beneficiário:Marcelo Urbano Ferreira
Pesq. responsável no exterior: José Pedro Blanco Panadés Gil
Instituição no exterior: Karolinska Institutet, Suécia
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Priscila Thihara Rodrigues
Vinculado ao auxílio:16/18740-9 - Bases científicas para a eliminação da malária residual na Amazônia Brasileira, AP.TEM
Assunto(s):Malária  Plasmodium vivax  Plasmodium falciparum  Resistência a medicamentos  Antimaláricos  Caracterização molecular  Genes codificadores  Plasmepsinas  Diversidade genética 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonia | Diversidade Genética | malária | Plasmodium vivax | Resistência a antimaláricos | Protozoologia humana

Resumo

A resistência às drogas tem sido, por mais de um século, a marca registrada de Plasmodium falciparum. Essa capacidade tem permitido sua expansão em todo o mundo, em particular durante o longo período após o estabelecimento de resistência estabelecida à cloroquina (CQ). P. vivax é a outra espécie conhecida por ser capaz de evasão de medicamentos antimaláricos. A resistência de P. vivax a medicamentos foi inicialmente descrita contra os antifolatos, mediada por mutações nos genes pvdhfr e pvdhps, espelhando os mecanismos anteriormente descritos em P. falciparum. Ocorre também resistência a CQ, que constitui uma ameaça crescente, inclusive na América do Sul. Os mecanismos envolvidos mostram algumas diferenças em relação a P. falciparum. Em P. vivax, o gene-chave parece ser pvmdr1, com pvcrt desempenhando aqui um papel secundário. As infecções mistas com P. falciparum e P. vivax são tratadas em todo o mundo com terapia combinada de artemisinina (ACT). P. vivax é, deste modo, frequentemente exposto a uma série de ACTs além CQ e primaquina. Mais importante, vem-se propondo o uso de ACTs, em particular dihidroartemisinina-piperaquina (DHA-PPQ), para o tratamento de infecções por P. vivax resistentes a CQ. Infelizmente, pelo menos P. falciparum parece capaz de desenvolver rapidamente resistência contra esse medicamento. Observa-se essa capacidade desde a primeira experiência de administração de PQ em larga escala na China, no início da década de 1980. Em P. falciparum, o mecanismo principal de resistência a PPQ no Sudeste Asiático é o aumento do número de cópias dos genes pfPM2 and pfPM3, que codificam plasmepsinas. A questão permanece se P. vivax seguirá um padrão semelhante. Este projeto propõe uma caracterização molecular de genes que codificam plasmepsinas em populações brasileiras de P. vivax e P. falciparum sem exposição prévia a PPQ, como indício de sua capacidade de desenvolver resistência a PPQ no momento de sua introdução no país. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
FERREIRA, MARCELO U.; DE SOUSA, TAIS NOBREGA; RANGEL, GABRIEL W.; JOHANSEN, IGOR C.; CORDER, RODRIGO M.; LADEIA-ANDRADE, SIMONE; GIL, JOSE PEDRO. Monitoring Plasmodium vivax resistance to antimalarials: Persisting challenges and future directions. INTERNATIONAL JOURNAL FOR PARASITOLOGY-DRUGS AND DRUG RESISTANCE, v. 15, p. 9-24, . (20/00433-8)

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