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Ciência colaborativa: jesuítas, índios e sertanistas na cartografia das fronteiras dos Impérios ibéricos na América do Sul (séc. XVIII)

Processo: 21/00214-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de agosto de 2021 - 31 de dezembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História das Ciências
Pesquisador responsável:Denise Aparecida Soares de Moura
Beneficiário:Denise Aparecida Soares de Moura
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):História do Século XVIII  América Colonial  Mapeamento geográfico  Conhecimento científico  Geografia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cartography | Eighteenth Century | Empire | Geography | Science | Visual Materials | História da América Colonial

Resumo

O conhecimento científico é sempre um trabalho colaborativo entre especialistas e amadores em determinadas circunstâncias e para solucionar problemas. Com o avanço da colonização território adentro do Brasil, no século XVIII, sertanistas, povos indígenas e padres da Companhia de Jesus estabeleceram parcerias síncronas ou assíncronas que resultaram na produção de conhecimento geográfico escrito e visual de territórios. Este conhecimento foi posteriormente aproveitado por autoridades régias nos espaços coloniais e nos círculos científicos especializados da Europa para subsidiar projetos de mapeamento oficiais e a elaboração de imagens cartográficas. A interlocução entre sertanistas, indígenas, religiosos ou cartógrafos na construção de conhecimento geográfico e cartografia não é tópico novo na historiografia. Entretanto, ainda faltam evidências mais eloquentes explicativas da mecânica deste colaboracionismo. Para responder questões com este escopo serão utilizadas fontes manuscritas diversas e mapas do XVIII que serão submetidos a diretrizes teórico-metodológicas da história da ciência mais recente, da cartografia como processo e através de uma abordagem interseccional. Este trabalho espera contribuir para ampliar avanços que vem sendo alcançados na história da ciência e da cartografia nas sociedades ibero-americanas do passado em relação a perspectivas inclusivas da participação dos práticos e das etnias na produção de conhecimento científico. (AU)

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