Pesquisa e Inovação: Desenvolvimento de tecnologia de gestão da coleta seletiva combinando a telemetria embarcada em caminhões elétricos coletores, rastreamento dos resíduos por blockchain e machine learning no auxílio das tomadas de decisão
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Desenvolvimento de tecnologia de gestão da coleta seletiva combinando a telemetria embarcada em caminhões elétricos coletores, rastreamento dos resíduos por blockchain e machine learning no auxílio das tomadas de decisão

Processo: 20/09590-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária - Saneamento Ambiental
Pesquisador responsável:Flavio Salsoni Machado
Beneficiário:Flavio Salsoni Machado
Empresa:Valora Consultoria em Gestão Empresarial Ltda
CNAE: Coleta de resíduos não-perigosos
Recuperação de materiais metálicos
Recuperação de materiais não especificados anteriormente
Município: São Paulo
Pesquisadores associados: Luiz Felipe Cerceau Guimarães ; Rafael Augusto Figueiredo
Bolsa(s) vinculada(s):21/06734-2 - Desenvolvimento de tecnologia de gestão da coleta seletiva combinando a telemetria embarcada em caminhões elétricos coletores, rastreamento dos resíduos por blockchain e machine learning no auxílio das tomadas de decisão, BP.PIPE
Assunto(s):Coleta seletiva  Gerenciamento de resíduos  Logística reversa  Resíduos sólidos  Sustentabilidade  Reciclagem de resíduos urbanos  Telemetria  Blockchain  Aprendizado computacional 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coleta Seletiva | Gestão de Resíduos | Logística Reversa | Resíduos sólidos | Sustentabilidade | Gerenciamento de Resíduos Sólidos Recicláveis

Resumo

O quadro atual brasileiro de separação e destinação de resíduos recicláveis se mostra preocupante. Pesquisas, por exemplo Abrelpe 2019, indicam que menos do que 10% dos resíduos recicláveis são realmente reciclados, resultando em 80 mil toneladas de resíduos recicláveis descartados em aterros diariamente, gerando um imenso desperdício de recursos, agredindo o meio ambiente e desperdiçando um potencial de quase 20 bilhões de reais anualmente. Além disso, a pequena parcela que é destinada corretamente, possui um sério problema de qualidade (contaminado com material orgânico), segundo 70% dos recicladores entrevistados pela VALORA. As pessoas, ao não fazerem a higienização (remoção do material orgânico fazendo a limpeza com água e sabão se necessário) e o descarte correto dos resíduos, geram um material de baixa qualidade para as empresas que irão aproveitar estes recursos. Também a falta de informação e transparência no processo de reciclagem causa insatisfação em 75% das pessoas que se propõe a separar seus resíduos segundo outra pesquisa realizada pela Valora, gerando desmotivação no descarte correto. A VALORA é uma startup de valorização de resíduos recicláveis e tem como objetivo resolver o problema da indústria que recebe material reciclável de baixa qualidade que, ao serem processados, causam queda na eficiência em seus processos e aumento dos custos de produção. Por meio da submissão na Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE a VALORA pretende aprimorar sua tecnologia de interface com o gerador de resíduos e implementar alguns módulos estratégicos: desenvolvimento de protocolos de comunicação com diferentes Hardwares/Equipamentos; Telemetria do sistema de coleta; Rastreamento dos resíduos utilizando conceitos de blockchain; suporte nas tomadas de decisão e automação das mesmas por meio dos conceitos de machine learning. Para que todos estes processos tenham uma interação harmônica, se faz necessário o desenvolvimento de uma tecnologia que possa conectar os geradores de resíduos, logística de coleta e central de triagem. Somente através desta tecnologia a VALORA será capaz de implementar um modelo de negócio capaz de endereçar as necessidades de todos os stakeholders da cadeia de forma otimizada, sustentável econômica e financeiramente. O nosso projeto está dividido em quatro etapas: Etapa 0: set up dos KPIs estratégicos do negócio; Etapa 1: desenvolvimento do software/tecnologia acima mencionados; Etapa 2: Aquisição de equipamento de coleta (caminhão elétrico) e de balanças; Etapa 3: integração e realização dos testes de hipóteses com base nos dados coletados em campo para ajustes dos parâmetros do sistema. Sendo assim, é solicitado a FAPESP um valor de, aproximadamente, R$ 300 mil reais para a realização do projeto de pesquisa a ser apresentado. (AU)

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