Treinamento aquático após a imobilização articular em ratos promove adaptações nas junções miotendíneas

• Processo: 21/07963-5
• Linha de fomento: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Vigência: 01 de julho de 2021 - 31 de dezembro de 2021
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Biologia Geral
• Pesquisador responsável: Adriano Polican Ciena
• Beneficiário: Adriano Polican Ciena
• Instituição-sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Assunto(s): Atrofia muscular

Resumo

A junção miotendinea (MTJ) é a interface músculo-tendão e constitui uma unidade mecânica integrada para a transmissão da força contrátil. A imobilização articular promove atrofia muscular por desuso, enquanto o exercício físico pode ser utilizado como estímulo adaptativo. Neste estudo, objetivou-se investigar os componentes da MTJ e suas adaptações e os elementos associados desencadeados com o treinamento aquático após imobilização articular. Quarenta e quatro ratos Wistar machos foram divididos em grupos Sedentário (SD), Treinamento Aquático (AT), Imobilização (IM) e Imobilização / Treinamento Aquático (IMAT). As amostras foram processadas para medir a área da fibra, dimensão fractal nuclear, densidade nuclear MTJ, identificação dos telócitos, sarcômeros e comprimento do perímetro MTJ. Foi observada no grupo AT a manutenção da ultraestrutura e dos elementos na região do MTJ; o Grupo IM apresenta efeitos de atrofia muscular com redução do perímetro de MTJ; o grupo IMAT demonstrou após treinamento aquático, e a imobilização articular promove benefícios na área da fibra muscular e dimensão fractal e na região MTJ mostra sarcômeros e perímetro MTJ mais longos. Identificamos a presença de telócitos na região de MTJ em todos os grupos experimentais. Concluímos que o treinamento aquático é um método eficaz de reabilitação após imobilização articular devido à redução da atrofia muscular e efeitos de regeneração na JMT. (AU)