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O impacto do novo coronavírus SARS-CoV-2 no músculo esquelético: análises morfológicas, bioquímicas e funcionais

Processo: 20/14172-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de agosto de 2021 - 31 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Anabelle Silva Cornachione
Beneficiário:Anabelle Silva Cornachione
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Dilson Rassier ; Wladimir Rafael Beck
Assunto(s):Biofísica celular  Fisiologia musculoesquelética  Infecções por Coronavirus  COVID-19  SARS-CoV-2  Síndrome da liberação de citocina  Debilidade muscular  Músculo esquelético  Miofibrilas  Resposta imune 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biofísica de célula e miofibrila única | Bioquímica | Fraqueza Muscular | Morfologia | Músculo esquelético | Novo coronavírus SARS-CoV-2 | Fisiologia e Biofísica muscular

Resumo

O estilo de vida de milhões de pessoas tem sido afetado drasticamente nos últimos meses devido à pandemia de COVID-19 causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. Estudos demonstraram que a COVID-19 é uma doença multiorgânica que não se limita em apenas afetar o trato respiratório dos indivíduos infectados, tendo efeitos consideráveis sobre o sistema musculoesquelético, causando fadiga excessiva, mialgia, artralgia, fraqueza muscular e danos à musculatura esquelética. Estes sintomas podem perdurar até meses após o término da infecção, impactando o dia-a-dia de indivíduos que, em teoria, deveriam ter se recuperado plenamente. Alguns estudos indicaram que a fraqueza muscular observada em indivíduos COVID-19-positivos pode ser um efeito da resposta imune desregulada ("tempestade de citocinas") que ocorre durante o curso da doença e diversas interleucinas pró-inflamatórias foram encontradas em níveis elevados no soro de inúmeros pacientes. Entretanto, pouco se sabe sobre o efeito do SARS-CoV-2 em músculos esqueléticos, principalmente de indivíduos que não necessitaram de hospitalização e suporte ventilatório. Sendo assim, nós analisaremos as propriedades contráteis de fibras e miofibrilas de músculos esqueléticos provenientes de indivíduos que apresentaram as formas leve ou moderada da COVID-19 e se recuperaram, além do conteúdo de proteínas sarcoméricas e citocinas, relacionando os nossos resultados com os possíveis efeitos de uma resposta imune desregulada. Esperamos contribuir para um melhor entendimento dos efeitos da COVID-19 no sistema musculoesquelético. (AU)

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