Auxílio à pesquisa 21/01306-2 - Imunoparasitologia, Proteínas recombinantes - BV FAPESP
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Avaliação do potencial imunomodulador de proteínas recombinantes do Schistosoma mansoni em processos inflamatórios

Processo: 21/01306-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2021
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Fernanda de Freitas Anibal
Beneficiário:Fernanda de Freitas Anibal
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Cynthia Aparecida de Castro
Bolsa(s) vinculada(s):21/12047-8 - Desenvolvimento de proteínas recombinantes com potencial imunomodulador, BP.TT
Assunto(s):Imunoparasitologia  Proteínas recombinantes  Diabetes mellitus tipo 2  Schistosoma mansoni  Inibidores de serino proteinase  Inflamação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diabetes | Inflamação | Regulação | Schistosoma mansoni | Imunoparasitologia

Resumo

O modelo para avaliar a atividade das proteínas recombinantes de Schistosma mansoni será o modelo do Diabetes mellitus do tipo 2 (DM2), o qual se encaixa entre as doenças classificadas como síndrome metabólica, comumente associada a obesidade e ao sedentarismo. Além disso, devido à modificação na ação da insulina, o DM2 acarreta, ao portador, quadros graves de hiperglicemia, que por sua vez, predispõem a complicações patológicas. Recentemente, pesquisas na área relacionaram o desenvolvimento da doença com o aumento de marcadores pró-inflamatório, caracterizando um quadro de inflamação crônica de grau baixo, principalmente, no tecido adiposo e hepático. Sendo assim, moléculas que apresentam atividade imunomoduladora podem apresentar atividade terapêutica, no controle da disfunção metabólica associada a inflamação. Moléculas derivadas do parasita Schistosoma mansoni, veem sendo sugeridas como reguladores de processos que podem modificar as funções de células imunológicas relacionando aos adipócitos, diminuindo a inflamação e melhorando a tolerância à glicose. O direcionamento atual, leva aos inibidores de protease que apresentam importante função durante a homeostase e a inflamação, como a proteína derivada do Schistosoma mansoni SmKI-1, inibidora de serino-protease, cujo potencial sugere um papel regulador da inflamação. A glicoproteína ligada à membrana Sm29, também derivada do S. mansoni, encontrada no tegumento do verme adulto, foi capaz de induzir um perfil de citocinas Th1 em camundongos, além, de ter fornecido proteção contra a infecção, mostrando que proteínas helmínticas pode ser uma ferramenta inovadora para quadros inflamatórios crônicos. No entanto, o potencial terapêutico dessas proteínas imonumodulatórias, no controle metabólico associado à inflamação crônica no DM2, ainda se mostra inexplorado. Assim, o objetivo da pesquisa será analisar a ação de diferentes proteínas recombinantes, derivadas do S. mansoni, nas alterações inflamatórias características do DM2. (AU)

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