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Avaliação multidisciplinar das estruturas oro-dentofaciais após a remoção da chupeta: ensaio clínico controlado

Processo: 21/09615-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de outubro de 2021 - 31 de julho de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Paula Midori Castelo Ferrua
Beneficiário:Paula Midori Castelo Ferrua
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Desenvolvimento infantil  Fisiologia oral 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bite force | breathing | child development | pacifier sucking | Speech | Stomatognathic system | Fisiologia Oral

Resumo

É conhecido que o hábito da chupeta leva a alterações funcionais oclusais e orofaciais em crianças. No entanto, os efeitos da interrupção do hábito prolongado da chupeta no desenvolvimento do complexo dentofacial ainda não foram totalmente caracterizados. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar a influência da remmoção de chupeta sobre aspectos da morfologia e função orodentofacial de pré-escolares. Para isso, um grupo de chupeta (n = 28) e um grupo de controle (n = 32) de crianças de 4 anos com e sem chupeta, respectivamente, foram acompanhados por um grupo de dentistas e fonoaudiólogos no início do estudo, 6 e 12 meses após a remoção do hábito. A força de mordida e a pressão labial foram avaliadas por meio de sistemas digitais, e a avaliação das funções respiratória e de fala por meio de protocolos validados, juntamente com as medidas dos modelos de gesso e da antropometria facial. O modelo misto de duas vias ANOVA foi usado na análise de dados. Após 12 meses, uma diminuição na frequência de má oclusão foi observada no grupo chupeta. Além disso, foi observada uma mudança ao longo do tempo nas medidas de profundidade facial, intermolar e palatina, bem como nas forças de mordida e lábio e nos escores de função da fala, aumentando em ambos os grupos (p <0,01). As larguras intercaninos superior e inferior e os escores de respiração diferiram entre os grupos no início do estudo e mudaram ao longo do tempo, reduzindo a diferença. A presença de distorções de fala foi mais frequente no grupo chupeta no início do estudo e diminuiu com o tempo (p <0,05). A interrupção do hábito de chupeta melhorou as larguras intercaninos maxilar e mandibular, bem como a função respiratória e de fala, superando as alterações oro-dentofaciais encontradas. (AU)

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