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Sistema de Suporte a Manobras (SSM) para ambientes portuários

Processo: 21/10060-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de dezembro de 2021 - 31 de maio de 2024
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Naval e Oceânica - Tecnologia de Construção Naval e de Sistemas Oceânicos
Pesquisador responsável:André Seiji Sandes Ianagui
Beneficiário:André Seiji Sandes Ianagui
Empresa Sede:Navigandi Pesquisas e Desenvolvimento de Equipamentos Marítimos Ltda
CNAE: Atividades técnicas relacionadas à arquitetura e engenharia
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: São Paulo
Pesquisadores principais:
Carlos Eduardo Caparroz Duarte
Pesquisadores associados:Eduardo Aoun Tannuri
Vinculado ao auxílio:18/16594-0 - Sistema de Suporte a Manobras (SSM) para ambientes portuários, AP.PIPE
Assunto(s):Realidade aumentada  Portos marítimos  Navios  Manobrabilidade  Plataforma (computação) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Manobras marítimas | Práticos | Precisão de posicionamento e aproamento | Realidade Aumentada | Sistema de suporte a manobras marítimas

Resumo

A largura restrita de canais de acesso, disponibilidade de terminais, manutenção e expansão de áreas dragadas, assoreamento e até mesmo a elevada burocracia no trâmite da carga contribuem para o elevado valor que os armadores (empresas donas de navios de carga) têm que arcar para adentrar nos portos brasileiros. Ainda, existem elevados valores envolvidos na manobra de chegada e atracação: devido aos diversos problemas já mencionados, custos de alocação de rebocadores e com o serviço de praticagem (serviço de manobra de navios de grande porte em águas restritas, requerido por norma da marinha) são elevados. Afinal, o profissional que realiza esse serviço - o prático - deve ser altamente especializado para mitigar os riscos envolvidos na manobra. É com foco nestes profissionais que se pretende desenvolver um novo produto, que irá auxiliá-los nas manobras ao transmitir informações dinâmicas em tempo real através de uma plataforma inteligente. Uma Unidade Portátil de Prático (Portable Pilot Unit - PPU) é uma combinação hardware-software, na qual duas antenas de navegação por satélite (GNSS) de alta precisão unidas a sistemas de medição inerciais (IMUs) são rapidamente instaladas num navio pelo prático responsável pela manobra. A partir dos dados coletados pode-se, em tempo real, obter-se a posição, velocidade e ângulo de aproamento deste navio. Essas informações são disponibilizadas através de interface de software adequada, instalada em um tablet ou laptop em que mapas e gráficos são utilizados para apresentar dados de navegação. A partir do PIPE 1, desenvolveu-se o primeiro protótipo do Sistema de Suporte a Manobras. O conjunto deste protótipo pesa atualmente 1,08 kg, tendo um diâmetro e altura de 10 cm, atualmente sendo um dos mais compactos do mercado. Ainda, a partir da tecnologia Real Time Kinemactics (RTK) empregada, o equipamento possui precisão de posicionamento centimétrica. Por fim, chegou-se em uma precisão de aproamento na faixa de 0,01°e uma precisão na taxa de guinada de 0,1°/min. Apesar de funcional, o protótipo desenvolvido ainda não está pronto para ser disponibilizado no mercado. Assim como era de se esperar em um primeiro projeto, existem algumas falhas na placa eletrônica desenvolvida. Como um exemplo, pode-se citar a intermitência de corrente passando pelo módulo AIS, responsável por identificar a presença de outros navios na zona portuária. Por esta razão, não se consegue desligar totalmente o sistema, fazendo com que bateria seja consumida mesmo que o equipamento esteja desligado. Ainda, durante os testes realizados em campo, percebeu-se uma forte interferência de multi-caminhos na recepção dos sinais GNSS. Por essa razão, novas antenas GNSS devem ser testadas, e um posterior "tunning" dessas antenas deve ser feito para que elas tenham performance ótima de acordo com o involucro onde se encontram. Por fim, existe a necessidade de se obter todo tipo de certificação legal perante a ANATEL e órgãos competentes de modo a legalizar o equipamento. No PIPE 2, busca-se desenvolver uma versão final de hardware e firmware equipamento, assim como estender pesquisa nas áreas de realidade aumentada. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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