Pesquisa e Inovação: OpenSense - plataforma de encadeamento científico e tecnológico
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OpenSense - plataforma de encadeamento científico e tecnológico

Processo: 20/13648-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Métodos Quantitativos em Economia
Pesquisador responsável:Antonio Marcos Marcon
Beneficiário:Antonio Marcos Marcon
Empresa:Opensense Informática Ltda
CNAE: Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências sociais e humanas
Município: Jaguariúna
Pesquisadores principais:
Tiago Thompsen Primo
Pesquisadores associados:Suelene Mascarini de Souza Romero
Bolsa(s) vinculada(s):22/01451-5 - OpenSense: plataforma de encadeamento científico e tecnológico, BP.TT
21/15215-9 - OpenSense: plataforma de encadeamento científico e tecnológico, BP.PIPE
Assunto(s):Ciência e tecnologia  Conhecimento  Inovação  Empreendedorismo  Redes de conhecimento 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ciência e Tecnologia | Conhecimento | Economia | Empreendedorismo | Inovação | rede | Economia do conhecimento

Resumo

Indústrias intensivas em conhecimento e tecnologia contribuem com mais de USD$ 9 trilhões anuais para a economia e representam 11% do produto interno bruto global (NSF, 2020), demonstrando na prática o potencial econômico da Teoria do Transbordamento do Conhecimento (AUDRETSCH, 2005). A ascensão das práticas de Inovação Aberta (CHESBROUGH, 2003) contribuiu de forma decisiva para a facilitação da transição de conhecimento dos espaços tecno-científicos para o sistema econômico, e são evidenciadas também no Brasil em programas colaborativos (APEX, 2017; SEBRAE, 2019; CNI, 2020;). Esta tendência associada à profunda Transformação Digital e seus efeitos nos métodos de desenvolvimento científico, tecnológico e econômico, acelerou o mercado dos Hubs Digitais de Inovação, ávido por ferramentas de suporte à transição do conhecimento (EUROPEAN-COMMISSION, 2017), oportunidade ampliada pelo contexto pandêmico de 2020 (MANZONI, 2020; ALWIS, 2020, WEFORUM, 2020). O Brasil possui 2.537 instituições de educação superior (IES) ativas, de acordo com os dados mais recentes do censo da educação superior (INEP, 2018), organizadas em 10.565 subunidades, que se desmembram em campi regionais, laboratórios, grupos e núcleos de pesquisa, programas, projetos e agências de inovação, concentram 37.962 cursos de graduação, 384.474 docentes, recebem 3,5 milhões de novos alunos a cada ano e contribuíram para elevar a produção científica brasileira em periódicos indexados de 15.242 artigos no ano 2000 para 80.430 em 2019 (SCIMAGO, 2020). Orbitando o núcleo acadêmico, 1.389 institutos e centros de pesquisas independentes, 1.428 ambientes de inovação incluindo Parques Científicos e Tecnológicos, incubadoras de empresas, aceleradoras de negócios e coworks, apoiam e desenvolvem milhares de empreendimentos científicos, tecnológicos e econômicos a cada ano, e somam-se a núcleos, comitês técnicos, grupos temáticos e comunidades empreendedoras. No ambiente empresarial, mais de 19 milhões de empresas sustentam a economia brasileira, das quais 3.788 são de grande porte, 142.767 médias e finalmente 198.495 pequenas e microempresas ativas, em setores econômicos de alta e média-alta intensidade tecnológica (RFB, 2020; SEBRAE, 2020; ANPROTEC, 2019). Este sistema, apoiado por organizações governamentais e entidades setoriais produziu 297 mil pedidos de patentes no período de 2000 a 2017, segundo as estatísticas oficiais do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI, 2018), executou dezenas de milhares de projetos de pesquisa e desenvolvimento baseados em políticas públicas e programas de apoio à inovação, além de iniciativas cristalizadas sob a forma de segredo industrial em produtos, processos e serviços (MCTIC, 2020), e iniciativas de colaboração internacional não computadas. Instalado num território continental de 8.516 milhões de km², 27 unidades federativas e 5.570 municípios, este universo contém um gigantesco estoque de conhecimentos tácitos e explícitos (POLANIY, 1966) geograficamente dispersos, representando um extraordinário potencial latente de desenvolvimento tecnológico e criação de valor econômico para o país, mas acessá-lo é um desafio devido à sua continental dispersão e barreiras de comunicação. Este projeto é uma resposta à urgente à demanda de mercado por ferramentas digitais de suporte à transição do conhecimento e implementa a "Opensense - Plataforma de encadeamento científico e tecnológico", fundamentada em técnicas de big data, aprendizado de máquina e sistemas de apoio à decisão (COHEN et al., 2009; OPENDATA, 2016) aplicadas às redes de conhecimento científico e tecnológico (CALLON, 1986; LATOUR, 1987). O resultado deste projeto endereça uma enorme oportunidade de negócios e contribuição real à aceleração do encadeamento entre grandes empresas e startups, a relações universidade-empresa (U-E), arranjos produtivos locais (APL), e ao monitoramento e aperfeiçoamento de políticas públicas de suporte à inovação. (AU)

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