Auxílio à pesquisa 21/02506-5 - Vírus Zika, Células dendríticas - BV FAPESP
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Impacto da eferocitose de células infectadas por Zika vírus na ativação de células dendríticas e diferenciação de clones de linfócitos T autorreativos

Processo: 21/02506-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Alexandra Ivo de Medeiros
Beneficiário:Alexandra Ivo de Medeiros
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Ana Paula Moreira Serezani ; Carlos Henrique Cardoso Serezani ; Naiara Naiana Dejani
Assunto(s):Vírus Zika  Células dendríticas  Eferocitose  Apoptose  Linfócitos autorreativos  Linfócitos T CD4-positivos  Células Th17  Células-tronco neurais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoptose | Auto-reatividade | células dendríticas | Eferocitose | Linfócitos TCD4 | Zika vírus | Eferocitose

Resumo

O desenvolvimento de algumas autoimunidades vem sendo associado tanto a pré-disposições genéticas como ao mimetismo molecular entre antígenos do patógeno e do hospedeiro devido ao acometimento de prévias infecções. No entanto, recentes estudos demonstraram que a fagocitose, por células dendríticas (DCs), de células apoptóticas infectadas, processo denominado eferocitose, pode também resultar na ativação de clones de linfócitos T CD4+ autorreativos. Recentes estudos demonstram que a eferocitose de células apoptóticas infectadas com Citrobacter rodentium resulta na apresentação tanto de peptídeos oriundos do patógeno, como também de peptídeos próprios, gerando um ambiente propício para a ativação de clones de linfócitos Th17 autorreativos. A infecção pelo vírus Zika (ZIKV) tem ganhado atenção da comunidade científica devido ao grande número de casos de microcefalia e complicações neurológicas, como a síndrome de Guillain-Barré (GBS) e a encefalomielite disseminada aguda (ADEM). Vários estudos em modelos experimentais e in vitro relatam a indução de apoptose por ZIKV em células progenitoras neurais. Em humanos, foi descrita a detecção ZIKV e citocinas inflamatórias no líquido cefalorraquidiano de indivíduos com distúrbios neurológicos graves. No entanto, até o momento nada se sabe sobre uma possível correlação da eferocitose de células infectadas por ZIKV na maturação de DCs, produção de citocinas inflamatórias, ativação de clones de linfócitos T CD4+ autorreativos e desenvolvimento de autoimunidades. Considerando que as infecções por ZIKV induzem a morte de diferentes tipos celulares, como células progenitoras neurais e neurônios imaturos, a hipótese deste estudo é que, durante o processo infeccioso, a eferocitose de células apoptóticas infectadas com ZIKV poderia induzir a ativação e maturação de DCs que, ao expressarem tanto peptídeos virais como peptídeos próprios em moléculas de MHC de classe II, poderiam levar à ativação de clones de linfócitos T CD4+ autorreativos. (AU)

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